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sexta-feira, 4 de março de 2022

A imprensa Caldense

Segundo li algures num estudo promovido pela Associação da imprensa não diária, que os jornais regionais eram mais lidos do que os diários nacionais, excluindo Lisboa e Porto.
A informação de proximidade é sempre mais aliciante, embora nos tempos que correm os hábitos de leitura se tenham alterado profundamente, e muitas publicações regionais tem encerrado as suas portas por não suportarem os custos.  
As Caldas tem uma grande tradição na imprensa regional, e foram inúmeros os jornais que vieram a lume, alguns com vida curta, principalmente no principio do seculo XX.
Na minha modesta colecção tenho alguns jornais mais recentes, mas guardo também um exemplar do “Circulo das Caldas” este editado em Outubro de 1903, pelo Partido Progressista do Concelho das Caldas da Rainha, tinha como director Joaquim Apolinário Ferreira da Silva e custava 1$000 Reis.











domingo, 3 de novembro de 2019

40 Anos depois

É verdade… já se passaram 44 anos.
A propósito de uma conversa, com um grupo de amigos sobre a Independência de Angola, veio-me à memória a minha participação no processo de descolonização daquele território Africano.
Integrei um Batalhão que foi enviado para a Lunda, Leste de Angola, mais precisamente Saurimo, em Maio de 1975, e regressámos a 31 de Outubro do mesmo ano, ou seja a 11 dias da Independência.
Estes seis meses foram vividos com uma grande intensidade, uma experiência inesquecível, para trás ficam as recordações e uma grande amizade com todos os companheiros, mas muito forte naturalmente com  os “Furriéis” que me eram mais próximos.
Como alguém já disse:
Independentemente do nosso papel,
Do tamanho do nosso papel,
Ou do número de graus de liberdade
A que temos direito
Ou que fazem parte do nosso contrato.
Que o importante foi ser actor
E não mero figurante.
Para ilustrar este pequeno texto deixo aqui o último jornal que comprei em Angola

quinta-feira, 15 de março de 2018

O 16 de Março

Uma coluna militar proveniente do Regimento de Infantaria 5, das Caldas da Rainha, marchou sobre Lisboa naquela que seria uma insurreição abortada. O movimento que eclodiu em 16 de Março de 1974, ficou conhecido como a “Revolução das Caldas”, e viria a ser um ensaio para o vitorioso 25 de Abril - que restituiu a Liberdade ao Povo Português.
Nunca percebi porque é que a cidade das Caldas não comemora o 16 de Março, como uma data importante do fim do regime, pela parte que me toca aqui deixo a minha homenagem á “Rapaziada do RI5”

domingo, 15 de outubro de 2017

O Rallye das Caldas

A Revista Ilustração nº 114, publicada em Setembro de 1930, entre várias notícias que publicava trazia uma muito interessante.
Corrida de automóveis nas festas das Caldas da Rainha (foto de Orrios), com imagem do automobilista que venceu o rally, João Galweiler.Nunca tinha ouvido falar de ralis aqui nas Caldas mas pelos vistos..

As outras noticias da página:
Morre o dramaturgo francês Georges de Porto-Riche.
Chega o primeiro comboio à estação de Pôrto de Mós, inaugurando o troço do Caminho de Ferro do Lena (Martingança-Pinheiros-Batalha-Pôrto de Mós). O comboio inaugural na estação de Pinheiros. Em baixo, o sr. ministro do Comércio, dr. João Antunes Guimarães, as entidades oficiais, os directores da companhia e demais convidados, antes do almoço em Pôrto de Mós.

domingo, 10 de julho de 2016

Palavras para quê?.. VAMOS GANHAR E "MAI NADA"

Palavras para quê?.. VAMOS GANHAR E "MAI NADA"

domingo, 19 de junho de 2016

Taça Latina de 1950


No dia em que o Sporting sagrou-se Campeão de Futsal, aqui fica um apontamento para os meus amigos Benfiquistas.

Neste recorte do DN fica registado a vitória do Benfica na Taça Latina, que se realizou em 19-06-1950 e teve esta particularidade de ter 4 prolongamentos.  

domingo, 13 de março de 2016

A Revolução a 40 Km/h das Caldas para Lisboa


“Saíram do quartel das Caldas da Rainha para fazerem a revolução. À beira de Lisboa, os oficiais da RI5 voltaram para trás. A má comunicação e a chuva impediram que o 25 de Abril de 1974 tivesse nascido no 16 de Março.

Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março. 1974. Uma arma. Dois homens. Defrontam-se. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha. Os camaradas Rocha Neves e Silva Carvalho aparecem. Neutralizam a direcção da unidade. O comandante acorda. Mal larga a cama é preso.

As tropas movimentam-se. Camiões. Unimogues. Berliets. Jipes formam a coluna que estava pronta para partir. A meta era ocupar o aeroporto da Portela. E os militares estão impacientes. Têm pressa. Pensam que estão atrasados. Outras forças esperam por eles. Engano. A R15 é a única que está a cumprir o plano, desde há semanas alinhavado e confirmado na véspera, em Lisboa, na casa de Manuel Monge, capitão do MFA, onde estavam presentes Otelo Saraiva de Carvalho e Casanova Ferreira.

O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades. Péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo.”

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Agostinho, Carlos Miranda e outras histórias

Esta altura do ano é a época por excelência do Ciclismo.
Ao ver na TV algumas imagens do “Tour de France”, dou comigo a pensar no homem extraordinário que foi Joaquim Agostinho, e no jornalista que mais de perto o acompanhou nas suas andanças francesas, Carlos Miranda.
Quando chegava o mês de Agosto era um leitor assíduo do jornal “A Bola” e reportagens do Carlos Miranda sobre a volta à França eram lidas do principio ao fim, e que bem que escrevia, aliás pela “A Bola” passaram alguns dos melhores Jornalistas que não têm nada a ver com estes “escrevedores” de noticias que proliferam por tudo o que é sitio, salvo raras excepções.
Mas tudo muda e hoje “ o ciclismo é afinal, o resultado de toda essa contradição.
Por isso resvala dramaticamente para uma morte anunciada. Sem gente supostamente de bem que se lhe queira chegar, com patrocinadores sempre de credo na boca, com medo de poderem vir a ser associados às substâncias do diabo.
O Tour morre em cada ano que passa. O que diria o Miranda de tudo isto, como veria ele esta obstinação dos ciclistas, que sabem que mais tarde ou mais cedo serão apanhados e que, mesmo assim, persistem, como se fosse
esse o seu inevitável destino. Vejo-o do alto da minha memória, e tenho a certeza que sorri.
"
(Texto de Vitor Serpa - A Bola)

domingo, 28 de junho de 2015

Ciclismo nas Caldas


Agora que se avizinha a época do ciclismo, vale a pena recordar aqui uma prova com quase 90 anos a que a revista “Eco dos Sports” dava cobertura.

domingo, 5 de abril de 2015

A minha boa Acção

A poucas semanas de o Benfica conquistar a Liga de Futebol, quero mostrar a minha solidariedade, porque na verdade, (agora) estão a jogar bem, e para que não digam que não estou de boa fé, vejam só, eu, um Sportinguista de primeira água, trago para aqui uma peça que qualquer Benfiquista gostaria de possuir: trata-se do numero 1 do jornal do SLB datado de 1942.

domingo, 15 de março de 2015

16 de Março

Nunca percebi porque é que a cidade das Caldas não comemora o 16 de Março, como uma data importante do fim do regime, pela parte que me toca aqui deixo a minha homenagem á “Rapaziada do RI5”
Em 16 de Março de 1974 uma coluna de cerca de 200 militares do Regimento de Infantaria 5 (RI 5), das Caldas da Rainha, marchou para Lisboa, pensando que estava em marcha o golpe que derrubaria o Governo de Marcelo Caetano. Os actores desta tentativa frustrada não sabiam que tinha sido o ensaio geral que levaria ao 25 de Abril.
A "revolta das Caldas", como ficou vulgarmente conhecida a tentativa dos homens do RI 5, foi uma resposta directa ao acto de demissão, pelo Governo de Marcelo Caetano, dos generais Francisco da Costa Gomes e António de Spínola dos cargos de, respectivamente, chefe e vice-chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Foi, ainda, uma reacção emocional, militarmente activa, contra a sessão de obediência ao Governo de Marcelo, por este organizada, e que teve por actores a esmagadora maioria dos oficiais generais e da hierarquia das Forças Armadas - "o beija-mão", no dizer dos capitães, que teve lugar no dia 14 de Março, quatro horas antes de Costa Gomes e Spínola serem demitidos, por se recusarem a comparecer.
Como retaliação deste movimento cerca de duas centenas de oficiais, sargentos e praças foram detidos. Entre eles, todos os oficiais do RI 5 que faziam parte do movimento (Virgílio Varela, Fortunato de Freitas, Ivo Garcia, Silva Carvalho e outros) e importantes homens do sector spinolista do movimento relacionados com a revolta (Manuel Monge, Casanova Ferreira, Almeida Bruno, Marques Ramos). No 25 de Abril, uma parte importante dos oficiais mais perto do general Spínola - que o Governo considerava o sector mais perigoso do Movimento dos Capitães - encontrava-se detido no Estabelecimento Prisional Militar da Trafaria.

Pesquisa no DN de 17-03-1974 (Reportagem de José Manuel barroso)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Olha o Século, Olha o Noticias

Esta preciosidade fotográfica, que me chegou pela mão da rapaziada do Café Creme, pertence ao álbum de memórias do Zé Castanheira, e foi tirada no dia que o Diário de Noticias fez 100 Anos, portanto em 1965.
Na foto estão os vendedores de Jornais, José Castanheira, Henrique Vilão e Alberto Castanheira.
Em conversa com o Zé Castanheira fiquei surpreendido com as memórias que este homem guarda dessa época, ele falou dos grandes títulos que fizeram esgotar jornais, A subida do Caldas à 1ª divisão, o assalto ao Santa Maria, A revolução de Abril, a morte do Sá Carneiro, e tantos outros.
Como nota recorda ainda que na altura os jornais diários custavam 8 tostões, e os semanais, incluindo a Bola e o Mundo Desportivo, custavam 2 Escudos.
No final da conversa ainda consegue trautear a seguinte canção, que segundo ele era cantada pelos cerca de 40 vendedores de Jornais da zona das Caldas, alguns vendiam na linha dos caminhos de ferro, entre Torres Vedras e Figueira da Foz. 

Sobe a rua dessas Ruas
Vem ladino e apressado
A sua voz em Caldas
Ecoa por todo o lado

Olho vivo e pé ligeiro
Na boca sempre uma graça
Corre, às vezes pára
Quando uma garota passa

Olha o Século, Olha Noticias
O Diário Popular
O Diário de lisboa
Que acaba de chegar

Anda sempre bem disposto
Trabalha de noite e dia
Amanda jornais p´la janela
Sem falhar a pontaria

À Noite na sua cama
Adormece cansado
Sem saber das notícias
Que espalhou por todo o lado

domingo, 16 de março de 2014

16 de Março – “A Revolta das Caldas”

A "Revolta das Caldas", como ficou vulgarmente conhecida a tentativa dos homens do RI 5, foi uma resposta directa ao acto de demissão, pelo Governo de Marcelo Caetano, dos generais Francisco da Costa Gomes e António de Spínola dos cargos de, respectivamente, chefe e vice-chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Foi, ainda, uma reacção emocional, militarmente activa, contra a sessão de obediência ao Governo de Marcelo, por este organizada, e que teve por actores a esmagadora maioria dos oficiais generais e da hierarquia das Forças Armadas - "o beija-mão", no dizer dos capitães, que teve lugar no dia 14 de Março, quatro horas antes de Costa Gomes e Spínola serem demitidos, por se recusarem a comparecer.
Como retaliação deste movimento cerca de duas centenas de oficiais, sargentos e praças foram detidos. Entre eles, todos os oficiais do RI 5 que faziam parte do movimento (Virgílio Varela, Fortunato de Freitas, Ivo Garcia, Silva Carvalho e outros) e importantes homens do sector spinolista do movimento relacionados com a revolta (Manuel Monge, Casanova Ferreira, Almeida Bruno, Marques Ramos). No 25 de Abril, uma parte importante dos oficiais mais perto do general Spínola - que o Governo considerava o sector mais perigoso do Movimento dos Capitães - encontrava-se detido no Estabelecimento Prisional Militar da Trafaria.

A primeira página do Diário de Noticias dava conta deste movimento.
Realce para a frase que o Antigo regime mais adorava, “Reina a ordem em todo o Pais”.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Um Jornal com 110 Anos

Este exemplar do Jornal “Circulo das Caldas” fez ontem 110 anos. Órgão do Partido Progressista no Concelho de Caldas da Rainha, tinha como editor Joaquim Apolinário Ferreira da Silva, e custava 1§00 Reis.
As noticias e  publicidade inserida são muito curiosas, destas realço uma coluna de noticias e um anuncio à “Photographia Neves” que conforme diz “tiram-se retratos com todo o tempo, ainda que esteja a chover”  


domingo, 30 de junho de 2013

Volta a França ou um belo “Doodle” do Google

O Google está sempre atento aos grandes acontecimentos e ontem tinha no “Doodle” (Cabeçalho) uma imagem muito sugestiva a propósito da centésima Volta á França que já rola nas Estradas.
O assunto fez-me lembrar o homem extraordinário que foi Joaquim Agostinho, e o jornalista que mais de perto o acompanhou nas suas andanças francesas, Carlos Miranda.
Quando chegava o mês de Agosto era um leitor assíduo do jornal “A Bola” e reportagens do Carlos Miranda sobre a volta à França eram lidas do principio ao fim, e que bem que escrevia, aliás pela “A Bola” passaram alguns dos melhores Jornalistas que não têm nada a ver com estes “escrevedores” de noticias que proliferam por tudo o que é sitio, salvo raras excepções.
Mas tudo muda e hoje “ o ciclismo é afinal, o resultado de toda essa contradição.
Por isso resvala dramaticamente para uma morte anunciada. Sem gente supostamente de bem que se lhe queira chegar, com patrocinadores sempre de credo na boca, com medo de poderem vir a ser associados às substâncias do diabo.
O Tour morre em cada ano que passa. O que diria o Miranda de tudo isto, como veria ele esta obstinação dos ciclistas, que sabem que mais tarde ou mais cedo serão apanhados e que, mesmo assim, persistem, como se fosse esse o seu inevitável destino. Vejo-o do alto da minha memória, e tenho a certeza que sorri. "

(Entre parenteses um texto de Vitor Serpa - A Bola)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Avenida em 1971

Estas fotografias foram publicadas na Revista Diálogo em Julho de 1971 e dispensam comentários, mas vale a pena meditar sobre as barbaridades que se fizeram.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os Rally Papper


Nos anos noventa os Ralis Paper fizeram escola. Participei em muitos e organizei alguns…e como eu gostava disso, da prova em si e de tudo o que se seguia, grandes petiscos, grandes farras, e sobretudo muita amizade.

Claro que tudo isto vem a propósito porque trago hoje ao blog uma página do Jornal Região das Caldas, já desaparecido, de 27-09-90, onde dava conta das classificações do Rally Papper dos Pimpões e  do Campeonato do Oeste, que era feito pelo somatório de pontos das diversas provas realizadas em Caldas, Lourinhã, Torres Vedras, Peniche, Alenquer, Cadaval e outras que variavam de ano para ano.

Como se pode constatar a minha equipa “Frami”, (também já lá vai) composta por mim , Orlando santos e José Fernando, ficou em 4º Lugar.

Um dia destes temos que fazer uma coisa destas.

sábado, 30 de abril de 2011

1º de Maio

Como é óbvio antes do 25 de Abril as comemorações do 1º de Maio eram coisa que nem se ouvia falar e por isso era “altamente revolucionário” quando aparecia escrito numa parede “O 1º DE MAIO É VERMELHO”, vi essa inscrição num muro em Vendas Novas e por mais caiadelas que lhe tenham dado por cima o raio da tinta vermelha fazia questão de sobressair. Veio-me à memória isto pela data e pelo recorte de jornal que vi num blog.
De uma nota da DGS (PIDE) publicada nos jornais:
”A Direcção-Geral de Segurança fez divulgar, através da Secretaria de Estado de Informação e Turismo”, a seguinte nota:
“Desde o início do corrente mês, mas com maior intensidade nos últimos dias, tem-se verificado por parte de várias organizações comunistas, uma grande actividade na difusão de panfletos e outras actuações de propaganda através das quais se incita a acções revolucionárias no 1º de Maio.
Com base nas averiguações feitas, foram detidos em Lisboa 15 indivíduos e 15 no Porto.”

Esta prática era corrente em várias cidades, nomeadamente nas Caldas onde os zelosos funcionários da PIDE tinham o cuidado de engavetar alguns conhecidos “Terroristas” para não terem veleidades de querer comemorar tal data.
Nos tempos que correm não somos presos, por enquanto, mas o PINGO DOCE descobriu uma nova forma de intimidação; 
OU TRABALHAS OU AQUELE CONTRATOZINHO ACABA AQUI.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Uma Revista de B.D.

Hoje vou escrever sobre uma revista de B.D. que ninguém conhece.
Trata-se da “Juve BêDê” que como o título indica fala sobre Banda Desenhada e é editada pela Associação Juvemedia.
No número 40, entre outros artigos, publica-se umas tiras que se caracterizam por uns desenhos “foleiros” mas com uns textos engraçados que são autoria da Joana Leite Silva.
Diz a revista sobre a autora:
…. A Dupla personalidade é uma webcomic portuguesa de carácter minimalista que segundo a autora é sinónimo de “incapacidade para o desenho”. As primeiras tiras surgiram em 2006 no Blog “Dupla Personalidade” que já conta com mais de 400 tiras publicadas regularmente.
No “currículo” da autora consta publicações no e-zine Inépcia, no blog do Nuno Markl e outras duas tiras no Blog das Produções Fictícias.
Em Maio de 2007, algumas tiram foram transformadas em marcadores de Livros a fim de promover o Microfestival de Banda Desenhada de Aveiro.

A tira em baixo, e outras, podem ser vistas no Blog “Dupla Personalidade

Só falta acrescentar que a Joana é minha filha.

domingo, 19 de outubro de 2008

Os meus quinze minutos de fama

O Blog http://www.saurimo.blogspot.com/ é um espaço que mantenho na blogosfera há alguns anos.
Tem a ver com os meus tempos de tropa passados em Angola nomeadamente em Henrique de Carvalho ou mais propriamente Saurimo como sempre foi conhecida a capital da Lunda.
Este Domingo a Revista do Correio da Manhã traz nas suas páginas uma reportagem da jornalista Marta Martins Silva com o título “A Guerra num Blogue”.
Fala-se da guerra do Iraque, da Bósnia e obviamente da “Guerra do Ultramar”.
Como é dito na reportagem o Blog Saurimo não é um relato de histórias de “faca e alguidar”, mas sim um ponto de encontro de amigos, que comigo partilharam a aventura Angolana já em fase de descolonização, e uma forma de “contar ao Mundo o que o passado guardou mas não esqueceu.”.
A fotografia publicada traz-me à memória as calças à boca-de-sino, feitas pela minha mãe, e lá está o meu grande amigo Carlos Silva do Tramagal.