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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Um desdobrável de 1918

Aqui há umas semanas publiquei umas imagens de uma agenda de 1918, editada pela Tipografia Caldense, que me foi oferecida por uma senhora, que na altura não sabia muito bem quem era pois a agenda não me foi entregue directamente.
Pois bem esta minha Amiga, soube agora que se chama Fernanda Batalha, voltou-me a surpreender desta vez com a oferta deste magnifico desdobrável de 1917, de um espectáculo realizado no “Theatro Pinheiro Chagas, beneficio em favor da assistência a’s victimas da guerra”.
Obviamente que estou muito agradecido pela oferta, mas foi também um prazer enorme conversar com esta amiga que é de uma simpatia enternecedora.




domingo, 25 de agosto de 2013

A Vida é Assim – Uma peça de 1945

“A Vida é Assim” era o nome de uma peça levada á cena em Junho de 1945 no Cine Teatro Pinheiro Chagas.
Tenho algumas dúvidas sobre este grupo teatro, seria dos Pimpões?
Em qualquer dos casos aqui fica a respectiva ficha técnica para ver se alguém dá uma ajuda.    



domingo, 24 de janeiro de 2010

Spartacus

Julgo que tinha mais ou menos 12 anos quando vi no Salão Ibéria o filme “Spartacus”, e se houve filmes que nunca mais esqueci, seguramente este foi um deles.
O filme era a história de um homem que fez da sua vida uma luta contra a escravidão, imposta pelo Império Romano.
Tornado Gladiador, revolta-se contra o poder de Roma, e lidera uma revolta de escravos

“O ápice do filme é a extraordinária cena da batalha onde os escravos são derrotados pelas legiões romanas. Na cena, mostra muito bem como as legiões romanas se movimentavam no campo de batalha. Spartacus sem sombra de dúvidas foi um dos melhores feitos na História do cinema no género épico.”

Lembrei-me disso porque li no DN que hoje morreu a actriz inglesa Jean Simmons, que com Kirk Douglas foram protagonistas deste filme, que como dizíamos na época era em “cinemascope” e de “32 partes”.

sábado, 18 de agosto de 2007

Um edifício que é um espanto


Há edifícios que não me canso de olhar e o “Cinema Éden”, na Praça dos Restauradores em Lisboa, é um deles. Depois de recuperado deixou-se de fitas, mas manteve o nome de origem e conservou a estrutura da fachada. Para mim que não percebo nada de arquitectura acho que foi um trabalho magnífico.
Construído em 1932, da autoria do Arquitecto Cassiano Branco, o Éden, a par do “Cinema Condes”, também na mesma Praça, continua a ser o ex-líbris daquela zona lisboeta.
No caso do Condes a sala de cinema deu lugar ao espectacular Hard Rock Café, que para os cinquentões tem uma decoração soberba.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Teatro Pinheiro Chagas

A propósito de uma fotografia do Teatro Pinheiro Chagas, (julgo que é da autoria de José Neto Pereira de 1939 após as obras de restauro), que o meu amigo Vitor Pessa me enviou, vale a pena escrever duas linhas sobre este edifício que se tornaria no nosso “Monumental”, quer na grandeza quer na derrocada.
Este teatro que se localizava na Praça 5 de Outubro, antiga Praça Nova e mais tarde Hintze Ribeiro, ou como todos a conhecemos “Praça do Peixe”, foi construído em 1901. Por lá passaram realizações culturais marcantes da nossa cidade. O Orfeão Caldense, Os Pimpões o CCC, foram algumas das colectividades locais que levaram à cena inúmeras peças. A companhia de Vasco Santana também por lá passou, tal como Igrejas Caeiro com os seus “Companheiros da Alegria”.
No período final da sua existência, foram os filmes que encheram a sala. Quem não se lembra do “Piolho” (Geral), onde os filmes eram vividos com grande intensidade, pelas classes menos “endinheiradas”.
Nos Anos oitenta o Cine-Teatro entrou em “agonia” e não resistiu à falta de vontade de o preservar. Em 1992 após uma tentativa (seria?) de o reconstruir, acabou por sucumbir, passando “Os Pimpões” a ser a única sala de espectáculos da Cidade.


quinta-feira, 17 de maio de 2007

O Salão Ibéria

Quando andava de volta dos caixotes para encontrar umas quantas fotos da Escola para publicação no Blog dos Antigos Alunos, o meu amigo Guilherme, descobriu esta fotografia que é uma preciosidade.
Trata-se do interior do Salão Ibéria, onde se pode ver uma vasta assistência atenta a um evento ainda não identificado.
Julgo que não há muitas fotos que mostrem o interior desta sala de cinema que marcou a nossa geração, (estou a falar para os cinquentões). A plateia, com as suas cadeiras de pau, porque as almofadadas eram as do balcão, e estavam reservadas à classe mais abastada, estava repleta de assistentes. Curiosamente na fila da frente lá estão os meus sogros, no lado esquerdo, de óculos e engravatado, o Orlando Carteiro, um companheiro de Escola que já não vejo há anos, (dá notícias) e de camisola aos quadrados outro amigo, o Tomé Borges, a quem mando um abraço.
Mas voltando ao Salão Ibéria, segundo o jornal Circulo das Caldas de 8 de Agosto de 1917, as sessões de cinema já vinham funcionando há algum tempo. Nos anos cinquenta a sua arquitectura inicial foi reformulada, permitindo a exibição de filmes em “cinemascope”. Após longos anos de actividade o edifício ruiu na noite de 9 de Outubro de 1978.

Dados recolhidos na publicação “Duas memórias das Caldas”



quinta-feira, 19 de outubro de 2006

O Teatro Pinheiro Chagas





















Esta semana na viagem pela blogosfera, no blog “Viagens pelo Oeste”, li um “post” sobre a destruição do Cine Teatro Pinheiro Chagas. Esta história nunca foi bem explicada, o que é certo, é que um edifício emblemático da cidade desapareceu, deixando um vazio na praça 5 de Outubro durante muitos anos, talvez por isso, ou talvez não esta praça sofreu uma remodelação dos espaços que a tornaram atractiva, o mesmo não se pode dizer de outros espaços nomeadamente da Zona Histórica.
Mas voltando ao Pinheiro Chagas recorda-se com dois cartazes os espectáculos que por lá se faziam.