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quarta-feira, 13 de março de 2019

16 de Março – A Revolta das Caldas

'Reina a ordem no País' disse Marcelo Caetano a 28 de Março de 1974, na sua derradeira 'Conversa em Família', na RTP. Saiu-lhe caro. Quarenta dias após o 'Golpe das Caldas', a Revolução de 25 de Abril derrubava o regime absolutista. Reinava a ordem da liberdade.
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha. Os camaradas Rocha Neves e Silva Carvalho aparecem, neutralizam a direcção da unidade. O comandante acorda. Mal larga a cama é preso.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades. Péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação." 
Pessoalmente julgo que a autarquia nunca valorizou este acontecimento, mas o ano passado fez “mea culpa” e inaugurou um monumento junto à Escola de Sargentos

domingo, 21 de outubro de 2018

Igreja Nossa Senhora da Conceição

Este Postal editado pela Havanesa das Caldas em 1952, mostra-nos a Igreja Nossa Senhora da Conceição.
Esta Igreja situada no actual largo 25 de Abril, teve em 20 de Agosto de 1950 o lançamento da primeira pedra e foi inaugurada em 21 de Outubro de 1951,( Faz hoje 67 Anos) com a presença do Cardeal Patriarca.
Aqui também se publica a brochura do programa da inauguração.






domingo, 26 de janeiro de 2014

Chafariz das Cinco Bicas

Esta semana muito se tem falado em praxes académicas, e isso fez-me lembrar o Chafariz das 5 Bicas que era o local de eleição para os rituais da época.
As praxes dos anos 60/70 eram muito mais suaves do que os rituais dos dias de hoje, na altura ficávamos por uma tesourada no cabelo ou uma molhadela no chafariz.
As praxes mudaram e o chafariz lá continua imponente, agora com a vizinhança dos vendedores da praça. 
Este Chafariz joanino, classificado de Imóvel de Interesse Público pelo IPPAR em 1982, é um dos três mandados edificar nas caldas da Rainha, entre 1748 e 1751, na sequência da politica adoptada por D. João V de fornecer água às populações.
Tem como característica cinco estrelas onde estão cravadas as bicas que representavam, emblematicamente 5 das 7 plêiades ou 7 estrelas da constelação do Touro (as filhas de Apolo).
Por cima tem uma placa com a Inscrição: "E estas as outras cinco plêiades, de onde beberás quando quiseres, saudáveis por benefício do céu, sempre correndo por mercê do Rei".
Esta magnífica fotografia é da autoria do meu amigo Luís Dias

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Óscar Carmona

Nunca as Caldas teve uma estátua que fosse objecto de tanta polémica.
Esta fotografia retrata a inauguração, com pompa e circunstância, da referida Estátua no Largo do Borlão, a agora Praça 25 de Abril.
“25 de Abril” que assistiu depois à retirada da mesma, por ser considerada um ícone fascista.
Esta é uma discussão que obviamente está fora de tempo e só publiquei aqui a foto, que o Amigo Joaquim Batista me emprestou, porque acho um documento muito interessante.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Estátua da Rainha

A Estatua da Rainha D. Leonor é o Ex libris da cidade. Este monumento, da autoria de Francisco Franco foi inaugurado em 1935.
Esta fotografia, publicada na Revista “Dialogo”, retrata esse acontecimento.
Pessoalmente não gosto da estátua, acho que a Rainha tem muito pouco de ar feminino, mais parecendo o filho de um General com o seu ar austero.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Caldas intemporal XX – Chafariz das Cinco Bicas

Este monumento datado de 1748, é um chafariz que se destaca de outros existentes na cidade, por ser de grandes dimensões, pelas suas formas espirais e pelas grandes bacias por onde corre a água em cascata.
O chafariz das Cinco Bicas, na sua inscrição em Latim: coeli beneficio salubriu regis munificiencia prereniu plieadum que aliae quinque, sat unde bibas (e estas as outras cinco Plêiades, de onde beberás quando quiseres, saudáveis por benefício do céu, sempre correndo por mercê do Rei), faz o reconhecimento da personalidade magnânima do Rei João V, cujo reinado foi fértil em exemplos de planos de abastecimento de água às cidades.

Nas minhas recordações de infância, o Chafariz ficará sempre associado ás praxes da Escola Industrial e Comercial, que funcionava nas traseiras do monumento. (onde hoje se encontra a secretaria e serviços de aprovisionamento do Hospital).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Caldas intemporal XIII – Igreja Nossa Senhora do Pópulo




Consagrada a Nossa Senhora do Pópulo pela Rainha D. Leonor, este templo foi inicialmente concebido como capela privativa do Hospital, mas o rápido crescimento da povoação fez dela a Igreja Matriz das Caldas até quase aos nossos dias. Datada de 1500, foi planeada, tal como o Hospital Termal, pelo Mestre Mateus Fernandes (um dos arquitectos da Batalha) e possui uma arquitectura típica da primeira fase manuelina.
A última fotografia (a cores) foi obtida a partir da entrada da antiga Escola Comercial e Industrial e deixa ver a recuperação que foi feita no palácio da Rainha.

sábado, 13 de setembro de 2008

Caldas intemporal IX - Palácio Real



Nas Caldas não há muitos exemplos de recuperações interessantes, esta que foi levada a cabo no Palácio Real é uma das excepções.
Mandado edificar por D. João V, situado junto à Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, numa das entradas da Mata da Rainha D. Leonor, é um pequeno palacete citadino do séc. XVIII, com uma fachada simples e harmoniosa. Neste edifício, na década de sessenta, funcionava no primeiro andar aulas da Formação Feminina e no rés-do-chão o “Ginásio” das meninas.
Actualmente alberga o Museu do Centro Hospitalar e no átrio fazem-se algumas exposições que vale a pena ver.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Chafariz das Cinco Bicas

Esta semana ao passar junto do Chafariz das Cinco Bicas, deparei-me com um enorme grupo de alunos da ESAD que procediam às praxes. Os Caloiros em fila passavam pelo Chafariz onde eram “Baptizados”, lembrei-me dos meus tempos da Escola Secundária onde no mesmo chafariz os rituais eram os mesmos, e já lá vão quarenta anos.
Para este “post” trago um postal editado por Fernando Daniel de Sousa, que nos mostra o Chafariz nos anos trinta.
Este Chafariz classificado de Imóvel de Interesse Público pelo IPPAR em 1982, tem como característica cinco estrelas onde estão cravadas as bicas que representavam, emblematicamente 5 das 7 plêiades ou 7 estrelas da constelação do Touro (as filhas de Apolo); as outras 2 estrelas ornam as bicas das outras 2 fontes: a da Estrada da Foz e a da Rua Nova.Por cima tem uma placa com a Inscrição:"E estas as outras cinco plêiades, de onde beberás quando quiseres, saudáveis por benefício do céu, sempre correndo por mercê do Rei".