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domingo, 26 de fevereiro de 2017

A festa do Carnaval

O Carnaval mais do que uma data no calendário é um estado de alma, e se há festas com tradição esta é uma delas.
Para ilustrar esta data aqui fica um panfleto muito interessante que o meu amigo Fernando Santos me facultou, e que ilustra bem o glamour do carnaval de outros tempos.
Esta e outras publicações de documentos antigos, fez-me lembrar o comentário de um amigo que me disse ; -"tu moras aonde tão só casas velhas,  é para isto que servem os blogs e Facebook, para eles não esquecerem que elas existem, fazem parte da nossa memória que é a nossa vida.”

domingo, 15 de fevereiro de 2015

O Carnaval


Esta fotografia do corso carnavalesco de 1971, do arquivo fotográfico dos “Pimpões", lembra-nos outros Entrudos, quando o Carnaval era uma época de diversão e de quebra das convenções e normas sociais, o que permitia às pessoas expressarem um pouco das críticas e frustrações que lhe iam na alma.
Com o decorrer dos tempos os festejos ganharam um cariz mais comercial, e perderam espontaneidade, que lhe davam uma certa graça. De uma maneira ou de outra o carnaval continua a sair à rua com a presença de muitos foliões, e termina na quarta – feira de cinzas com o “Enterro do Bacalhau”.
Quando publiquei esta foto, no Blog, pela primeira vez em 2007, um amigo “ que assina por “O Cabo Carvoeiro” comentou:
Aqui há uns anos um miúdo escreveu, "tu moras aonde tão só casas velhas" é para isto que servem os blogs para eles não esquecerem que elas existem, fazem parte da nossa memoria que é a nossa vida.
Parabéns por este trabalho há que continuar http://cabo-carvoeiro-historico.blogspot.com/

Divirtam-se.

domingo, 2 de março de 2014

Os bailes do Lisbonense

Os bailes de Carnaval no Lisbonense foram imperdíveis para a minha geração. Aqui começaram e terminaram alguns namoricos. Era ponto de honra fazer as quatro noites até de manhã, e depois ir até ao parque passar pelas brasas. Algumas vezes já com o grão na asa do famoso "keip". Que belos tempos.

Muitos de nós se lembrarão, quando já pela madrugada, ao som dos Seis Latinos, naquelas séries de músicas mais calmas, o espaço à volta do pilar central ser disputado a palmo, pois era o local onde poderíamos fugir aos olhares das mães dos nossos pares, quiçá para algum momento de maior intimidade e carinho. Outros tempos, outros hábitos.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O Rigor do traje



Aqui estão o resto das fotos de carnaval que o Nuno Aniceto (Parrila) fez o favor de me enviar.
As imagens dispensam comentários, os intervenientes são os mesmos das fotografias publicadas anteriormente, com excepção da última onde está o Sambado, Rui Aniceto e Louceiro.
Era assim o Carnaval na década de 60/70.
 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Corso e o Lisbonense

Ainda do espólio de fotografias do Nuno Aniceto (Parrila), publico mais três onde o Carnaval é Rei.
E as imagens, dos anos setenta, falam por si, desde o desfile até ao Lisbonense de boa memória.
Nesta altura o carnaval era a festa do Povo, agora uns imbecis que por acaso estão no governo, descobriram que a fraca produção do País, tinha a ver com o facto de os Portugueses não trabalharem neste dia.
É claro que aquela tralha que nos governa há-de desaparecer e o Carnaval ficará por muitos, e muitos anos.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Matrafonas a rigor

É um lugar-comum dizer que o carnaval já não é o que era, mas as coisas são como são e naturalmente cada época tem as suas modas e gostos, por isso não embarco muito nessas afirmações mais ou menos de circunstância.
Isto não invalida achar soberbas estas fotografias que o Nuno Aniceto (Parrila) me enviou, e que nos mostra umas matrafonas muito sedutoras, com uma maquilhagem e trajes que para a altura, atendendo aos parcos recursos, são notáveis. Na primeira foto é de salientar o cruzar de pernas que não fica nada a dever ao estilo da  Sharon Stone no filme “Instinto Fatal”
As matrafonas são o António Alberto, o Alberto Gaspar e o Carlos Mariano.
Na última foto, entre outros, temos o Campoto, o José Santos e o Agapito.


domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Hotel Lisbonense

Já há uns tempos tinha falado de um trabalho sobre o Hotel Lisbonense, que um amigo de seu nome, Vicent Craveiro Martins, estava a levar a cabo.
Pois bem esta semana este nosso amigo que eu não tinha o prazer de conhecer, teve a gentileza de me oferecer este magnífico trabalho agora publicado em livro.

A História Social e Arquitectónica do Grande Hotel Lisbonense, é um trabalho de grande pesquisa, e que obviamente contou com a colaboração de várias pessoas ligadas à história da Cidade, sim porque quem pretender contar com a ajuda da autarquia para coisas deste género, esqueça, porque para haver um Arquivo Municipal era preciso que as pessoas tivessem um mínimo de sensibilidade e isto é pedir muito.

Mas voltando ao livro, que é o que verdadeiramente importa, um dos capítulos que me surpreendeu, por não estar à espera, é dedicado aos Bailes de Carnaval que o Velho Lisbonense, já em fase decadente, levava a efeito com organização da Sociedade Columbófila Caldense.

O salão nobre era arrumado com as cadeiras da frente onde as meninas aguardavam pelo “cavalheiro” que as viria buscar para a dança. E na fila de trás, com um ângulo de visão de  360º estavam as “mãezinhas” que vigiavam o comportamento das respectivas donzelas, não fosse o “Cavalheiro” colocar a perninha em sítio menos adequado.

Para iludir esta apertada vigilância, era aqui que entrava a “celebérrima” coluna central,

Uma espécie de eclipse de filha aos olhos da mãezinha.

Claro que não será necessário mencionar que aquele metro quadrado era o mais disputado do Atlântico aos Urais.

Oposto à fila das cadeiras ficava o grupo de jovens que não tinha sido bem sucedido nos convites para a dança, o que na gíria se dizia que tinha levado uma grande tampa, mas que já se perfilava como “predador” da sua próxima presa.

 Claro que o livro tem assuntos muito mais interessantes do que este, por isso os meus parabéns ao Autor, e já agora se alguém estiver interessado em adquirir, o número de telefone do Vicent é 912653639.       

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carnaval de 1978

Mesmo contra a vontade do Passos Coelho o Carnaval aí está, e para recordar o dia tenho aqui uma magnífica colaboração do José Gomes dos Santos que veio mesmo a calhar.


Meus amigos faz esta noite anos, não pela data mas sim pelo dia, que a Comitiva Real do Carnaval de 1978, chegava no comboio Real á cidade de Caldas da Rainha para dar inicio a mais um grande carnaval, organizado como era costume no Bairro da Ponte por Alberto Saramago e seus amigos, que bons e velhos tempos, hoje para mim é um dia em que penso muito nos amigos e naqueles que já nos deixaram, que tanto nos divertimos e demos a alegria a muita gente, só quem passa por estas coisas é que sabe dar o valor, não vou falar em nomes de ninguém isso fica ó vosso critério, estas fotos são precisamente no comboio e chegada á estação e o transporte no coche. Já vi aqui neste Blog as fotos de alguns amigos no corso e no Lisbonense, eu tenho uma enorme colecção de fotos e historias, que não dá para ocupar este bonito espaço, mas amanha vou enviar mais, para aqueles que gostam de ver, recordar o que agora não conseguem fazer mesmo com o negócio montado á custa do carnaval.

Os desfiles bonitos, não substituem aquela amizade do antigamente, é o progresso dos tempos, mas divirtam-se, eu agora só a ver pela Tv. e fotos, que foi o que fiz hoje.

Jose Gomes Santos

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Do Lisbonense ao Badanaite

Do amigo Joca Pimenta recebi um mail a dar conta que o seu Badanaite continua em grande actividade, com destaque para o Carnaval.
De sexta a segunda a festa é total.

Eu que “sou do tempo” dos inesquecíveis bailes do Lisbonense, já me começa a faltar alguma “pedalada” para estas coisas, mas para os que ainda têm “pica”, esta é uma boa sugestão para Carnaval.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval

O Carnaval mais do que uma festa com data marcada no calendário, é um estado de alma.
No meu caso, sem ser um folião dos quatro dias, não dispensava uma boa animação como os bailes que aconteciam nos Pimpões ou Bombeiros, mas era no Lisbonense que a animação tinha o seu ponto mais alto.
Todos os anos tinha um ritual que recordo com frequência. No fim do baile, que acabava por volta das sete da manhã, era altura de ir até ao “Café Marinto” comer uma torradinha.
Esta não era uma torrada normal, era a torrada do fim do baile... e que bem que sabia.

No Bairro da Ponte organizávamos grupos para participar nas festas e desfiles que tinham a particularidade de sermos nós a confeccionar os nossos próprios fatos,
Na altura não tínhamos a Merche Romero a ganhar 7.000 Euros para mostrar as pernas, mas era muito mais divertido.
... Sinais dos tempos.
Nota: Não que eu tenha nada contra as pernas da Merche Romero.

O Fernando Pacheco, um Caldense a viver em Lisboa, leu o "post" e lembra-se bem das farras de Carnaval aqui descritas e fez questão, e muito bem, de o ilustrar enviando uma fotografia com o seguinte texto:

...Mando-te esta foto do Carnaval de 1972, tinha chegado do Ultramar (Moçambique) um mês antes, passei um "briol" que andei a semana seguinte com os pés frios.
Eu "Fernando Pacheco" sou o de Azul ao lado do meu cunhado Zé Gomes, que está de blusa branca, actualmente vive na Florida.
Bom Carnaval, um Abraço!... chau


Nota: Estas pernas não se comparam em nada ás da Merche Romero, mas é o que se pode arranjar.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Grupo de Mascarados

Um Blog começa por ser uma forma de comunicar de carácter pessoal que é lido por “meia dúzia” de amigos, com o passar dos tempos acontece por vezes que são os amigos a colaborar neste espaço.
É o caso do post de hoje, onde o nosso amigo Guilherme foi descobrir esta foto que me enviou com um pequeno texto.

Olá Zé Ventura
Estamos no carnaval e dando volta aqui a umas fotos para relembrar os famosos bailes do Lisbonense e grupos de família e amigos mascarados aqui envio uma para o caso de quereres colocar no blog. É um grupo familiar e corria o ano de l973. Belos os bailes e as festas de Carnaval da época; Bombeiros, Pimpões, Casino, bailes no Caldas, etc. era um circuito obrigatório passando claro pelo camaroeiro pelas 3, 4 da manha para um belo prego na frigideira à Camaroeiro. Há um prémio para quem adivinhar os nomes do grupo completo.
Um abraço
Guilherme

Nota: O prego à Camaroeiro com ovo a cavalo, um Camaroeiro (Imperial em copo maior) e pão …..17 Escudos e Cinquenta centavos (oito cêntimos).