Falar de Teatro nas Caldas é falar do CCC - Conjunto Cénico Caldense, mas também não é justo esquecer todos os movimentos, e foram muitos, que surgiram até aos anos sessenta, com destaque para “os Pimpões” que chegaram a ter representações notáveis com grande envolvimento dos Caldenses.
Se a memória não me falha julgo que foi em Setembro de 1968 que eu vi " O Vagabundo das mãos de Ouro" do Romeu Correia, e foi a primeira vez que eu vi teatro com“olhos de ver.
Se a memória não me falha julgo que foi em Setembro de 1968 que eu vi " O Vagabundo das mãos de Ouro" do Romeu Correia, e foi a primeira vez que eu vi teatro com“olhos de ver.
Lembrei-me de tudo isto porque esta semana desapareceu do nosso convívio um homem que teve sempre uma ligação grande a este grupo de teatro, bem como a outros núcleos da “Resistência”: o Renato Mendonça.
As imagens publicadas são do arquivo do Jorge Sobral e têm a particularidade de ter na 1º página um linóleo do Armando Correia.
3 comentários:
OLá Boa noite. Referes o desaparecimento de Renato Mendonça que muito fez pelo CCC. Desse mesmo grupo fazia também parte o Humberto Alves(meu tio) que era o ponto e que também faleceu na semana passada. Todas essas figuras que marcaram uma época nas Caldas, trabalharam muito e com meios muito reduzidos. Contra mim falo, mas hoje temos tantos meios e pouco ou nada fazemos. Quando "partirmos" ninguém se vai lembrar de nós!
Há sempre quem se lembre e é para esses que vale a pena empenharmo-nos.
A Eduarda refere que ninguém nos lembrará(eu sou da mesma geração) porque nada ou pouco haverá a lembrar. Temos vivido daquilo que a geração do Renato e o Humberto conseguiram. Somos uma geração acomodada ao conforto que, parece-me, pouco mais deixará à próxima do que uma quantidade enorme de lixo.
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