Já se tornou num lugar comum, mas não resisto em endereçar daqui os meus parabéns a uma colectividade a que estarei sempre ligado emocionalmente.
“Os Pimpões” comemoram dia 19 de Fevereiro 71 anos.
Esta colectividade, cujo nome foi inspirado do jornal de Rafael Bordalo Pinheiro “O Pimpão”, foi reconhecida como utilidade pública em Agosto de 1994.
Colectividade de grande tradição na Natação, foi também, durante largos anos a única sala de espectáculos da cidade.
Com o aparecimento de novos equipamentos desportivos e de entretenimento perdeu alguma visibilidade.
O Associativismo já conheceu melhores dias, mas uma instituição com esta dimensão saberá resistir às adversidades, com o esforço de uns quantos “carolas” que tal como eu continuam a acreditar que “os Pimpões” continuam a ter um papel importante no desenvolvimento e formação de Jovens.
4 comentários:
Muito interessante este seu blogue.Hei-de voltar mais vezes.
Por motivos do coração mantenho uma forte ligação à Sobrena, aldeia que adoro e onde vou muitas vezes.Fiz uma pesquisa a esta aldeia e foi assim que encontrei o seu blogue.Interesso-me pelas suas origens, pela beleza das suas paisagens, pelo sossego e...eu adoro pêra rocha. :)
Curiosamente nas férias do ano passado visitámos as Caldas.Fomos conhecer e comprar loiça típica.Tivemos alguma dificuldade em estacionar o carro e circular com os carrinhos de bébé pelas ruas, mas a hospitalidade...bem essa foi muito boa.Hei-de lá voltar para buscar as cavacas.
:)
Cumprimentos.
H.
acredito que sim.
até porque tem acompanhado os tempos.
A Vida não está fácil para as colectividades, infelizmente assiste-se a um completo divórcio entre os associados e as instituições, por outro lado o poder central / local em vez de criar mecanismos de apoio e de incentivo, dificulta cada vez mais o funcionamento das mesmas.
O futuro assusta-me, mas acredito que com empenho é possível superar mais esta crise.
Carlos Frazão
Carnaval nos Pimpões 1964
Em 1964 estava no Regimento de Infantaria 5, um Cabo Miliciano de nome João Ramos Franco, sendo natural da cidade e estando de Sargento de Ronda à mesma no sábado de Carnaval, não tinha muitas hipóteses de passar despercebido à hierarquia militar.
Vai daí, toma o caminho do Bairro Além da Ponte, local naquele tempo que só a malta da cidade frequentava, e enfia-se com a Ronda à cidade no Baile dos Pimpões.
Quando entrei a malta, como a malta não me reconheceu devido ao capacete militar, “torceram o nariz”, mas mal eu o tiro, vem a festa: olha é João (o filho Veterinário).
Nesse tempo o Bar era logo à esquerda de quem entrava, eu assentei arraial logo aí, paguei uns copos aos Soldados que estavam de serviço comigo e disse: vão até à divertir-se, que fico aqui com estes amigos…
E aqui vai uma recordação de Carnaval, das muitas que passei nos Pimpões.
João Ramos Franco
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