Um dias destes vi um catálogo de um leilão onde figurava um busto de Rafael Bordalo Pinheiro (imagem da direita) da autoria de Avelino Belo, um dos grandes ceramistas das Caldas, e discípulo de Bordalo Pinheiro. Este "post" é o resultado de uma pequena pesquisa sobre este ceramista tão esquecido.
Avelino António Soares Belo nasceu., em 19 de Janeiro de 1872, na Murtosa (Aveiro). Oriundo de uma Família de padeiras, de Pardelhas conhecidas como as “Traças”.
Com 11 Anos Juntou-se ao pai, pescador na Foz do Arelho. Aí foram descobertos os seus dotes artísticos, quando o Dr. José Filipe Rebelo teve oportunidade de apreciar os seus desenhos, mostrando depois a mestre Bordalo.
Em consequência, foi trabalhar para a Fábrica de Faianças, com cerca de 13 anos, tornando-se mais tarde um dos operários de confiança de Rafael - juntamente com José Carlos dos Santos e Adelino Moura.
Em 1888 participou na Exposição Industrial de Lisboa como aluno da Escola Industrial das Caldas.
Após breve passagem pelo Atelier do Visconde de Sacavém, fundou a sua própria fábrica em 1899, continuando a imprimir grande imaginação e desenvoltura ao seus trabalhos.
Sempre foi um estudioso das técnicas sobre a indústria que vivia. Entrou em polémica, em Junho de 1926 na Gazeta das Caldas, acerca das chaminés dos fornos de cerâmica, e no seu último artigo, publicado em 29 de Maio de 1927 naquele jornal, defendia a união de todos os fabricantes de cerâmica em redor da Fábrica Bordalo Pinheiro, para se conseguir superar a crise, de então, naquele sector.
Suicidou-se em 24 de Maio de 1927.
Avelino António Soares Belo nasceu., em 19 de Janeiro de 1872, na Murtosa (Aveiro). Oriundo de uma Família de padeiras, de Pardelhas conhecidas como as “Traças”.
Com 11 Anos Juntou-se ao pai, pescador na Foz do Arelho. Aí foram descobertos os seus dotes artísticos, quando o Dr. José Filipe Rebelo teve oportunidade de apreciar os seus desenhos, mostrando depois a mestre Bordalo.
Em consequência, foi trabalhar para a Fábrica de Faianças, com cerca de 13 anos, tornando-se mais tarde um dos operários de confiança de Rafael - juntamente com José Carlos dos Santos e Adelino Moura.
Em 1888 participou na Exposição Industrial de Lisboa como aluno da Escola Industrial das Caldas.
Após breve passagem pelo Atelier do Visconde de Sacavém, fundou a sua própria fábrica em 1899, continuando a imprimir grande imaginação e desenvoltura ao seus trabalhos.
Sempre foi um estudioso das técnicas sobre a indústria que vivia. Entrou em polémica, em Junho de 1926 na Gazeta das Caldas, acerca das chaminés dos fornos de cerâmica, e no seu último artigo, publicado em 29 de Maio de 1927 naquele jornal, defendia a união de todos os fabricantes de cerâmica em redor da Fábrica Bordalo Pinheiro, para se conseguir superar a crise, de então, naquele sector.
Suicidou-se em 24 de Maio de 1927.
3 comentários:
Ventura:
Não sei se sabes que existe um busto destes na tua ex Escola. Já viste o que é que o busto do Bordalo Pinheiro tem no pedestal?
Vou dar-te uma pista: junto a Bordalo, moldado na base do busto está lá um bichinho peludo e que miau.........
Um abraço
Isabel
bom apontamento histórico da nossa cidade...
Oh Isabel essa do Miau cá me fica!
Também faço minhas as palavras do Luis.
Abraços para os homens e 2 beijinhos para a Isabel
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