domingo, 23 de março de 2008

A Pérgula do parque

Cinquenta anos separam estas fotografias, mas a Pérgula do parque contínua com o mesmo encanto de outros anos.
O primeiro postal é o Nº6 da Colecção Passaport Loty, o segundo é da Colecção Dúlia e foi editado com o número 179 e o terceiro é uma fotografia minha.

"O arquitecto Berquó de acordo com o que se passava no resto da Europa, concebeu-o num estilo romântico oitocentista, marcadamente cosmopolita que exalta o sentimentalismo e transmite as sensações de unidade e harmonia de quem contempla a natureza. O traçado destes espaços é fluido, desaparecendo a composição axial do Barroco que caracterizava o anterior Passeio da Copa. A topiária entra assim em desuso apreciando-se antes as formas naturais das árvores e arbustos que agora se apresentam não ordenadas mas em maciços vegetais. Mais tarde, já nos anos 40, o arquitecto Paulino Montez vem percorrer o caminho inverso retalhando o espaço, implantando-lhe canteiros de formato metodicamente geométrico e realizando como construção uma pérgula em ferro, situada ao longo de um dos eixos propostos. O Arquitecto Paisagista Francisco Caldeira Cabral vem, nos finais dos anos 40 apresentar uma proposta para o parque onde são projectados amplos espaços vegetalizados numa concepção modernista da paisagem, utilizando espécies vegetais endémicas da região (como por exemplo as urzes) apontando-as como as mais indicadas já que além da sua vertente estética são as mais bem adaptadas às condições do local."
( Teresa Câmara, in http://www.monumentos.pt/Monumentos)

Esta é a apreciação técnica da “coisa”, para mim a pérgula será sempre o local Romântico que esconde nas suas folhagens “juras de amor” que o tempo vai fazendo esquecer.

3 comentários:

gaivota disse...

sinto e estou ainda mais velha do que o que pensava...
olha que também... sinceramente!
se sei,se bem me lembro...
paixões e beijos desencontrados, tudo por aí...
mas é bom rever esses cantinhos que fizeram e fazem parte constante da nossa vida

Higino disse...

Que mais posso dizer para além do que disse a gaivota.
Que também foi bom namorar a bordo dos barcos alí tão perto!

Anónimo disse...

Local sempre mágico!! No qual ao que parece foi ponto de encontro de mil e um enamorados felizes ou não no momento passado foram enternecedoramente apaixonados