domingo, 5 de novembro de 2006

Caldas de outros tempos – O Casino do Parque

Vai longe o tempo em que se podia visitar o casino, cuja sala de entrada apresentava um tecto de vidro, que lhe dava um ar esplendoroso.
Este Salão teve períodos de glória no primeiro quarto do século XX, quando as Caldas, por via das Termas, era ponto de paragem da classe mais bem instalada na vida.
Com os anos, o edifício, que se situa no interior do Parque D. Carlos I, foi-se degradando. Depois de 1975, sofreu algumas obras de remodelação e passou a denominar-se Casa da Cultura. Nos anos noventa, iniciou-se um projecto de remodelação “megalómano” que teve como resultado a morte do edifício, que hoje se encontra abandonado e em ruínas.
Fica aqui como recordação um cartaz, datado dos anos sessenta, de um espectáculo que era abrilhantado por um dos maiores “Entertainers” do panorama Nacional: Max, um Madeirense de gema.

6 comentários:

Luis Eme disse...

Boa lembrança, do principal polo cultural da cidade do século XX.
Foi uma pena o que o PSD local fez (imagino por politiquice, contra "os comilões de criancinhas" que ocuparam a Casa da Cultura) ao local, transformando-o num espaço de ruinas.

CORTO MALTESE disse...

O mais fantástico destas épocas são os posters e os cartazes. Grandes relíquias gráficas!

Anónimo disse...

A ultima recordação que tenho do Casino do Parque é a de um baile de finalistas que se realizou na segunda metade dos anos 60, o ano não sei precisar... sinais de velhice... a memória já não é o que era.

Anónimo disse...

A mula da Coprativa deu dois coices no telhado...

Do Casino do Parque...lembro-me de ter participado num teatro realizado pela Escola Bordalo Pinheiro, creio que em 1963...

Maximino

Maria Celeste Ramos disse...

Vivi nas Caldas da Rainha - Brincava no Parque Remava nos barquinhos a remos no lago no centro do Parque - Lanchava na frami e Café da esquina - Passeava a pé e de biciclette na corredora onde de manhã se fazia a praça dos melhores legumes do mundo e frutas das Caldas e de Alcobaça - Mas parece que estou a ver filme de ficção pois nada percebo nem reconheço nem exste nem o velho Quartel que dava para o Parque Tanta obra tanta modernice tanta história deitada ao LIXO - tanto dinheiro deitado aos bolsos de alguèm E Acabaram am a beleza e história da Cidade que depois da II Guerra oi invadida de alemãs - que lanchavam na Frami Como é bom e fácil destrur património e história e memória dos caldenses como eupois até o Externato Ramalho Ortig~
ao foi à vida è Mesmo Portugu~es destruir e descaractizar tudo Muito dinheiro deitado ao LIXO Vim parar a este site por acaso - Não me digam que lixaram as "cavcas das Caldas e as únicas no mundo Trouxas de Ovos que se compravam no gato Preto - calçadinha entre a Praça da Fruta e a rua do Parque onde apanhei o grande vendaval de 1942 - Só portuguses autarquicos desconhecem o valor das origens do BELO RAIOS OS PARTAM Também destruiram a Igreja do Populo e o Coreto do Parque e Lago (desenhados pelo prrf F Caldeira Cabral - ?? Que ricos seríamos se todas s autarquias soubessem fazer em vez de destruir Também Lixaram E destruiram o casino onde ia e ganhei prémios de dança ?? Desgraçado pais de decisores ignorantes e ladrões

o museu Bordado Pinheiro ?? Lixaram a Frur«ta de Alcobaça ?? também ?? O que resta ??

Anónimo disse...

MODERADA devia ser a DESTRUIÇÂo de qualquer lugr dos 89 090 km2 do país pelas autarquias