Um dos quadros bem conhecidos é o “Fado” e tem uma história muito curiosa, consta que Malhoa se inspirou, nas visitas que fazia à Rua do Capelão, ali para os lados da Mouraria, onde um fadista de alcunha “O Pintor” cantava ao som da guitarra do bem conhecido Amâncio, que além de bom musico era um rufia bem conhecido pelo manejo da navalha. Foi aí que conheceu a “Adelaide da facada”.
Várias vezes enquanto os “modelos” posavam para o retrato, acontecia agressões que regra geral acabavam nas prisões do Governo Civil, só ultrapassadas pela influência de Malhoa.
A coisa azedou quando Malhoa pintou a Adelaide com a alça da camisa descaída, e devido ao ar ameaçador de Amâncio a alça subiu para o seu lugar.
Esta história tem pormenores deliciosos, mas não me quero alongar mais, deixo apenas aqui o convite para quando for possível visitem o museu José Malhoa porque vale a pena.
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