sexta-feira, 24 de abril de 2020

ABRIL SEMPRE

Muito tempo já passou
no que passou desde então
mas o cravo esse ficou
dentro do meu coração

Esta quadra do José Fanha e esta fotografia que tirei na Amieira serve para ilustrar a minha comemoração do 25 de Abril, embora como diz o poeta

Abril morreu
Hoje os cravos são sintéticos como a liberdade
A malta não tem memória
Esqueceu a história e não vai em revoluções
O povo Zeca, já não ordena
O povo esqueceu a fraternidade!

Para mim e para os da minha geração, fica a satisfação de termos sido actores de verdade e não meros figurantes da mais bela peça da história deste País.

Sem comentários: