domingo, 31 de julho de 2011

Boliiiinhas

 
Depois de uma semana de papo para o ar nas águas mornas de Monte Gordo, cá estou eu para mais uma temporada de blogs, trabalho e outras coisas.
E para fechar o dossiê “Férias”  recordo uma autêntica instituição daquela praia do Sotavento Algarvio; Os vendedores de Bolas de Berlim.
Desde de manhã até ao final do dia percorrem o longo areal com duas canastras fazendo ouvir o seu pregão;  BOLIIIIIINHAS, BOLAS DE BERLIM, QUENTES E BOAS, ACABADINHAS DE CHEGAR.   
Um desses vendedores, o MAKANAKI, goza de enorme popularidade, contou-me que lhe chamavam assim porque em pequeno quando jogava futebol, embora fosse franzino era “rijo que nem um alho” e como na altura se disputava o Mundial de 90 onde a selecção dos Camarões fazia furor, com um grupo de jogadores entre os quais se destacava o Makanaki, a alcunha assentou que nem uma luva, pois diz ele que tal como o Camaronês para ele o adversário é “canela até ao pescoço”.  

3 comentários:

Anónimo disse...

É verdade Ventura. Quem não gosta de uma bola de berlim comida na praia? Uma autêntica delícia e um verdadeiro atentado ao "pneu" que se vai instalando sem pedir autorização a ninguém! Mas só o prazer que nos dá ao dar uma trinca...dela com toda a abertura bocal possível, até faz inveja ao tenor de qualquer ópera...
Eu não dispenso uma, só para ter o gozo depois de limpar a boca com restos de açúcar...
Beijinhos a todos os "berlineiros", será que existe a palavra?
Lurdes Peça

Fernando Santos. disse...

Olá Zé Ventura! Olá Lurdes Peça!
Com que então a comer "Bolinhas"!
O meu pneu já não permite essas extravagâncias, mas um arrozinho de marisco ainda vai!
Fernando Santos.

Antonio Abilio disse...

Olha Zé Ventura as minhas filhas adoram as Bolas de Berlin desse mesmo senhor e quando vamos a Portugal e que elas não vão, pedem sempre que nós lhes tragamos umas bolinhas do Sr. Berlim Berlim, como elas o chamam.
O Makanaki é na realidade um marco da praia de Monte Gordo, trás alegria com os seu pregões e umas maravilhosas Bolas doçes e frescas, que nos leva a perduar o mal que faz para o bem que sabe.

Abraço
Antonio Abilio