No melhor estilo publicitário direi que atendendo ao êxito do post sobre o Comércio na Rua das Montras, volto de novo, agora com uma retrospectiva sobre a actividade comercial da Praça da Republica, vulgo Praça da Fruta.
7 comentários:
Anónimo
disse...
A publicidade desta Praça da República, é uma preciosidade da qual recordo e bem, muita coisa.O Silva Santos dentro da desarrumação total que havia naquela Livraria, sabia sempre onde coisas estavam. Santana Marques
Isto é apenas uma estoria que eu ouvia quando moço e nem sei o que há de verdade nela. Minha mãe era natural do Couto, ou melhor do Casal da Serralheira e eu ia sempre à festa do São Jacinto,com a minha família, tios e primos, mas para meu espanto, quando se falava no Santo ele era sempre mencionado como o "ladrão da sola" o que me fazia certa confusão. Então depois aprendi que alguém que trabalhava para o Albino da sola (como era conheçido) que de vez em quando, desviava alguma sola e escondia-a na igreja para depois a vender,por isso ao Santo lhe davam esse nome.Toda esta estória vem a proposito de ter visto o pequeno cartaz do Albino Antunes. Penso que estou a ficar um pouco como a minha Santa Mãe com estórias da carochinha e eu que por vezes não lhe ligava nada e nem queria ouvir Chaves
Será que como descendente directa do Albino da sola poderei pedir alguma indemnização ao São jacinto? Quem poderá interceder por mim? Isabel Castanheira
À I.Castanheira posso dizer que provavelmente já não existe alguém que saiba pois eu era bastante novo e talvez curioso por isso nunca esqueçi o que se dizia, mas...pode nem ser verdade, por isso não vais arrecadar nada. Se não sou atraiçoado pela memoria o Albino da sola casou com uma senhora "muito linda" que era a filha do Fernandinho "como era conheçido" que tinha um estabeleçimento na esquina da rua que vai para o largo do hospital mesmo em frente à Rua das Montras "lado contrario". Cada vez sei mais quem é a Gaivota, pois eu ia com o meu pai às instalaçoes antigas da padaria que julgo davam para as traseiras do beco do Borralho e que o Morgado "avô" se alguém ìa à padaria comprar "papo secos" ele dizia que papo secos eram aqueles meninos janotas que andavam na praça,..., praça acima praça abaixo Não sei se ainda se usa o nome papo secos à malta fina, talvez não! já ninguem é fino Chaves
Praça da República "ex-libris" da cidade. Mesmo quando era miúda já reparava que apesar do lixo que ficava após o fecho do mercado, chegavam os empregados da Câmara e pouco tempo depois tudo estava impecável - nem uma folha de couve no chão.Para a época já estávamos muito avançados. O mesmo se passava com a praça do peixe. Falando das lojas: Frami - comia-se o melhor pastel de nata. Silva Santos - era onde eu comprava os meus cadernos, lápis, etc. e dada a desarrumação chamava-lhe o "Joaquim arrumadinho". Tal como diz o escritor anónimo "ele sabia sempre onde estavam as coisas" Pelicano - papelaria moderna. Passei a ir lá comprar os cadernos, borrachas e lápis porque eram giros e modernos. Pérola - onde se comprava as decorações para os bolos de aniversário "caseiros" é claro e outros produtos de qualidade. Estão de Parabéns pela ideia e execução deste roteiro. Continuem ! Teresa Caldeano
7 comentários:
A publicidade desta Praça da República, é uma preciosidade da qual recordo e bem, muita coisa.O Silva Santos dentro da desarrumação total que havia naquela Livraria, sabia sempre onde coisas estavam.
Santana Marques
Isto é apenas uma estoria que eu ouvia quando moço e nem sei o que há de verdade nela. Minha mãe era natural do Couto, ou melhor do Casal da Serralheira e eu ia sempre à festa do São Jacinto,com a minha família, tios e primos, mas para meu espanto, quando se falava no Santo ele era sempre mencionado como o "ladrão da sola" o que me fazia certa confusão. Então depois aprendi que alguém que trabalhava para o Albino da sola (como era conheçido) que de vez em quando, desviava alguma sola e escondia-a na igreja para depois a vender,por isso ao Santo lhe davam esse nome.Toda esta estória vem a proposito de ter visto o pequeno cartaz do Albino Antunes. Penso que estou a ficar um pouco como a minha Santa Mãe com estórias da carochinha e eu que por vezes não lhe ligava nada e nem queria ouvir Chaves
Que maravilha.Tens ai publicado uma coisa que me diz Alguma coisa. Temos que conversar.
Um abraço.
Zé Manel
Será que como descendente directa do Albino da sola poderei pedir alguma indemnização ao São jacinto?
Quem poderá interceder por mim? Isabel Castanheira
que espectáculo, a minha praça (da fruta...) falta a padaria com azulejos bordalo, mas ainda lá está!
beijinhos
À I.Castanheira posso dizer que provavelmente já não existe alguém que saiba pois eu era bastante novo e talvez curioso por isso nunca esqueçi o que se dizia, mas...pode nem ser verdade, por isso não vais arrecadar nada. Se não sou atraiçoado pela memoria o Albino da sola casou com uma senhora "muito linda" que era a filha do Fernandinho "como era conheçido" que tinha um estabeleçimento na esquina da rua que vai para o largo do hospital mesmo em frente à Rua das Montras "lado contrario". Cada vez sei mais quem é a Gaivota, pois eu ia com o meu pai às instalaçoes antigas da padaria que julgo davam para as traseiras do beco do Borralho e que o Morgado "avô" se alguém ìa à padaria comprar "papo secos" ele dizia que papo secos eram aqueles meninos janotas que andavam na praça,..., praça acima praça abaixo Não sei se ainda se usa o nome papo secos à malta fina, talvez não! já ninguem é fino Chaves
Praça da República "ex-libris" da cidade. Mesmo quando era miúda já reparava que apesar do lixo que ficava após o fecho do mercado, chegavam os empregados da Câmara e pouco tempo depois tudo estava impecável - nem uma folha de couve no chão.Para a época já estávamos muito avançados. O mesmo se passava com a praça do peixe.
Falando das lojas:
Frami - comia-se o melhor pastel de nata.
Silva Santos - era onde eu comprava os meus cadernos, lápis, etc. e dada a desarrumação chamava-lhe o "Joaquim arrumadinho". Tal como diz o escritor anónimo "ele sabia sempre onde estavam as coisas"
Pelicano - papelaria moderna. Passei a ir lá comprar os cadernos, borrachas e lápis porque eram giros e modernos.
Pérola - onde se comprava as decorações para os bolos de aniversário "caseiros" é claro e outros produtos de qualidade.
Estão de Parabéns pela ideia e execução deste roteiro.
Continuem !
Teresa Caldeano
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