sábado, 25 de abril de 2009

Confraria do Príapo

Um grupo de cidadãos desta cidade resolveu meter mãos à obra e pôr de pé a ideia de criar a Confraria do Príapo.

Para os menos atentos, Priapo era o Deus Grego da Fertilidade. Filho de Dionísio e Afrodite, a sua imagem é apresentada como um homem idoso, mostrando grandes órgãos genitais.

Pegando nessa ideia chegou a altura de dar alguma dignidade ao “Pirilau das Caldas”, transformando a peça de loiça numa mais valia para a Cidade.
E é isto que a Confraria do Príapo se propõe, “…defender, valorizar e promover, com identidade própria, a cerâmica erótica das Caldas da Rainha, de que o falo é a principal peça e símbolo.”
Eu por mim acredito no projecto, daí ser um subscritor desde a primeira hora.

Nota: A imagem é de uma garrafa em forma de Falo, comercializada por uma marca de ginga.

6 comentários:

João Ramos Franco disse...

Eu tambem subsescrevo.
Logo que estejam abertas inscrições avisa.
João Ramos Franco

Luís disse...

Ficamos todos com dúvidas. Quem é mais duro? A Confraria do Príapo das Caldas ou a Irmandade da Caralhota de Almeirim.

Unknown disse...

Admitamos que a loiça das Caldas é efectivamente erótica, coisa que para muitos poderá não ser. Se é loiça e, portanto, cerâmica, pertencerá ao Museu da Cerâmica, que lhe dará o enquadramento e a dignidade que esta tradição poderá merecer. Todas as outras propostas me parecem deslocadas.

Pelourinho de Estremoz disse...

Gostei de visitar. Vou voltar

Zé ParrulaPiteira disse...

Palavras para quê e o das Caldas ...!

João Norte disse...

Penso que a " confraria do Príapo" pretende mais do que remeter a louça fálica das Caldas para o museu. Não entendo a posição do " Larroz" A louça fálica das Caldas merece outra dignidade diferenre da peça de tabu feio que se vendia debaixo da parteleira. Atradição fálica vem-nos de muito longe, eu penso que nos vem dos romanos, mas, pelo menos, a sua produção nas Caldas estará ligada às águas termais e a sua hipotética cura para doenças venéricas. Eu sou mais defensor da sua qualidade de "arte fálica" cujo simbolismo é muito lato. Por isso acho que merece ser vista e fomentada neste sentido.