Já num “post” anterior referi que a Praça 5 de Outubro foi dos locais das Caldas que maiores transformações sofreu.
Da velha Praça do Peixe já nada resta. Esta conta agora com um parque de estacionamento subterrâneo de 2 pisos enquanto à superfície, alguns bares enchem a noite de animação. Durante o dia é um ponto de encontro principalmente para os alunos da ESAD – Escola de Artes.
O que se mantém são os lindíssimos edifícios no topo - pena que o que outrora serviu de Escola primária esteja num estado de abandono que mete dó.
Da velha Praça do Peixe já nada resta. Esta conta agora com um parque de estacionamento subterrâneo de 2 pisos enquanto à superfície, alguns bares enchem a noite de animação. Durante o dia é um ponto de encontro principalmente para os alunos da ESAD – Escola de Artes.
O que se mantém são os lindíssimos edifícios no topo - pena que o que outrora serviu de Escola primária esteja num estado de abandono que mete dó.
Este friso de azulejos com dragões, encontra-se no topo do edifício, que foi a Escola Primária, e que é revestido em grande parte por azulejos rectangulares de vidrado verde, com origem da Fábrica de Sacavém.
3 comentários:
Foi 1950/51, (á dois dias) que fiz lá a minha 3ª Calasse!... Que bom seria se tivesse sido…
Um abraço amigo
João Ramos Franco
O velho casario tem sabido resistir bem ao tempo e às diversos cenários que têm sido montados na Praça. A animação diurna que o mercado de peixe oferecia foi substituído pela animação nocturna dos bares, provavelmente mais adequada às solicitações dos nossos dias. E a velha escola primária que frequentei na minha terceira classe, no início década de 60, lá continua a olhar para todas estas transformações, para a sua própria decadência, como velha senhora em quem muito poucos ainda reparam, mas que teima em manter-se de pé, como as árvores.
Grandes recordações guarda aquele edifício.Quase toda a geração caldense de rapazes dos anos 50/60passou por lá durante a instrução primária.Ali,todos ainda nos sentávamos nos mesmos bancos e aprendiamos pelos mesmos livros.só depois o ERO a Bordallo Pinheiro e para outros o trabalho, hoje chamado infantil separou toda a gente.A mim, calhou-me o trabalho aos 10 anos , por isso todos os meus amigos de escola vêem dos bancos e das salas daquele edifício e das brincadeiras na praça do peixe.Se o n/ presidente fosse caldense certamente tambem lá teria aprendido a ler e talvez hoje o edificio tivesse outro olhar por parte dos nossos responsáveis autarquicos.
guilherme.
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