sábado, 30 de agosto de 2008

Caldas intemporal VIII



A linha do oeste, ao longo dos anos, tem sido vítima da miopia de alguns “mentecaptos” que, ao invés, da tendência europeia que considera o transporte ferroviário um transporte com futuro, conseguiram entregar de mão beijada o transporte de pessoas para Lisboa, à rede de autocarros expresso.
Foi agora anunciado a sua reestruturação incluído no “pacote de compensações da Ota”.

O que a imcompetência desta gente não consegue fazer (por enquanto) é destruir a beleza estação dos caminhos ferro.

3 comentários:

Artur R. Gonçalves disse...

A velha estação pacata do oeste, onde nem a velha locomotiva a carvão falta é bem uma imagem do passado, que só podemos rever nos postais ilustrados e nos cenários das películas do far west da nossa infância.
Depois, o tempo encarregou-se de modernizar as vias de comunicação e os comboios nem sempre conseguiram acompanhar esse movimento de renovação.
A invasão do cimento armado veio para ficar e até conseguiu ocupar todo o pano de fundo da Gare, modificando a paisagem e dando-lhe uma beleza diferente.
Esperemos que o tal «pacote de compensação» devolva à cidade o prazer de viajar confortavelmente de comboio. Agora que a região perdeu a via aérea, que assente bem os pés em terra e comece a optar pela via férrea.

Anónimo disse...

Só de ver «a bela obra de arquitectura» atrás da estação, os poucos cabelos que me restam, até se poem de pé.

Estes serão os «monumentos» que ficam, de todos estes anos de construção desenfreada.

Os seus autores morais não ficarão no entanto imunes ao julgamento da história.

Anónimo disse...

A promessa. Por enquanto a promessa. Sou muito descrente!