Ao ver estes Postais ilustrados editados por A. Malva nos anos cinquenta/sessenta, dei comigo a pensar como é possível a nossa cidade não dinamizar estes espaços que temos o privilégio de ter na nossa cidade.
A mata começou a ganhar alguma importância por alturas da construção da igreja do Pópulo e do Palácio Real por volta de 1500, e no princípio do século 20 era um sítio de passeio obrigatório como nos diz Alfredo Pinto (Sacavém) no livro Terras de Portugal, publicado em 1914.
“… depois de jantar, que era por volta das cinco horas, ia-se à Mata Real, uns subiam ao Pinheiro da Rainha, outros espalhavam-se pelas ruas a jogarem jogos de prendas e arquinhos. Quando a noite vinha já bastante próxima, todos desciam até ao Club onde se dançava animadamente até às dez horas…”
Hoje além do Campo de Jogos e do Pavilhão está vetado a algum abandono.
Não sei de quem é a culpa, se do Hospital, se da Câmara Municipal; o que é certo é que quem perde é a Cidade.
A mata começou a ganhar alguma importância por alturas da construção da igreja do Pópulo e do Palácio Real por volta de 1500, e no princípio do século 20 era um sítio de passeio obrigatório como nos diz Alfredo Pinto (Sacavém) no livro Terras de Portugal, publicado em 1914.
“… depois de jantar, que era por volta das cinco horas, ia-se à Mata Real, uns subiam ao Pinheiro da Rainha, outros espalhavam-se pelas ruas a jogarem jogos de prendas e arquinhos. Quando a noite vinha já bastante próxima, todos desciam até ao Club onde se dançava animadamente até às dez horas…”
Hoje além do Campo de Jogos e do Pavilhão está vetado a algum abandono.
Não sei de quem é a culpa, se do Hospital, se da Câmara Municipal; o que é certo é que quem perde é a Cidade.
2 comentários:
o pulmão de todos nós, os que tivemos o privilégio de o poder respirar e saborear...
é nestas situações que quase lamento ter "crescido" e já só ter recordaçôes...
é assim...
É com redobrado prazer que visito este blog e me revejo em muitos dos cenários documentados. É o que se passa com a Mata Real, palco de muitas brincadeiras de infância e de algumas merendas bem animadas. Na altura, ainda não se falava em piqueniques e ainda não havia centros comerciais para delapidar os tempos livres. É lamentável que os grandes pólos tradicionais de atracção das cidades teimem em desaparecer, levando consigo a memória colectiva de uma identidade irremediavelmente perdida ou desvirtuada de toda a sua autenticidade.
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