sábado, 28 de junho de 2025

EXPOSIÇÃO SOBRE O ZÉ POVINHO

O Município de Caldas da Rainha inaugurou hoje uma belíssima exposição no Centro Cultural sobre a figura do Zé Povinho que completa a bonita idade de 150 anos… e não é que o raio do Homem continua actual.
Esta personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro, não se ficou por aí e tem sido uma constante na critica social ao longo do tempo, pela mão de nomes como Stuart Carvalhais, José Vilhena, João Abel Manta, António, André Carrilho e Cristina Sampaio, entre outros.
“Mais do que uma homenagem ao personagem, a mostra é uma reflexão sobre o papel da sátira e do humor gráfico como ferramentas de crítica social e participação cívica”.





sábado, 21 de junho de 2025

RECORDANDO A LOJA 107

Hoje a minha amiga Isabel Castanheira faz anos e veio-me à memória os bons anos da loja 107.
Tenho alguma dificuldade em escrever sobre o tema porque sou suspeito, há muitos anos que a Isabel Castanheira me dá o privilégio da sua amizade, mas todos nos recordamos dos famosos “Café Literário” que promoveu, trazendo às Caldas escritores como, José Saramago, António Lobo Antunes, Beatriz Costa, Mia Couto, Manuel Alegre, Saldanha Sanches, Mário Zambujal, Lídia Jorge, Baptista Bastos, António Vitorino D’Almeida, José Eduardo Agualusa, António Barreto… “Foram mais de cem autores.
Bem sei que a Cidade já lhe atribui-o a Medalha de Ouro, mas julgo que nunca lhe agradecerá bastante por tudo o que tem feito pela Cidade.  
A sua paixão por Rafael Bordalo Pinheiro é conhecida a nível nacional, não só pelos livros já publicados como a sua constante procura de novos aspectos relacionados com a genialidade do Mestre Bordalo.
…E aquela escultura do Bordalo Pinheiro com o Zé Povinho, junto à esplanada da Venézia, foi anos de luta da Isabel.
Muito mais se podia dizer, mas aproveito apenas para dizer à Isabel Castanheira que gostamos muito de ti. Parabéns pelo Aniversário, e continua com essa paixão desmedida que tens pelo Bordalo.


   

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O ZÉ POVINHO FAZ 150 ANOS

Olá, eu sou o Zé Povinho, nasci no dia 12 de Junho de 1875.
Meu pai é Rafael Bordalo Pinheiro, irmão de Columbano.
Faço 150 Anos, nasci na Revista A Lanterna Mágica, a 12 de Junho de 1875, na charge intitulada "Calendário Portuguez", alusiva aos impostos, onde se representa o então Ministro da Fazenda, Serpa Pimentel, a sacar ao Zé Povinho uma esmola de três tostões para Santo António de Lisboa (representado por Fontes Pereira de Melo) com o "menino" (D. Luís I) ao colo.
Zé Povinho, na cerâmica ou no papel será sempre visto como uma figura paciente, submisso, humilde, mas também simultaneamente capaz de ser, revoltado, resmungão, insolente, furioso e solidário, por isso tem sido aproveitada ao longo dos anos por vários cartonistas, para fazer crítica social.

sábado, 7 de junho de 2025

O Fair Play acima de tudo.

Agora que já passou esta fase de “azia” dos meus amigos Benfiquistas, venho aqui prestar o meu testemunho para vos dizer que os compreendo perfeitamente porque em anos idos também já tive estas dores.
Mas como sou solidário com quem está numa fase má, aqui fica esta foto com a minha amiga Alexandra, que ainda por cima tem um filho que é do FC Porto…uma desgraça nunca vem só. Beijinhos para o Tramagal aqui da terra do Zé Povinho.

 

quarta-feira, 4 de junho de 2025

O MESTRE DO FOTOJORNALISMO

Quem gosta de fotografia não fica indiferente à morte de um grande fotografo como foi Eduardo Gajeiro.
Como dizia Henri Cartier-Bresson  “Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração” e esta frase assenta que nem uma luva no “fotografo de Abril”
Eduardo Gageiro, foi um dos mais importantes fotojornalistas portugueses, embora a comunicação social dê destaco ao seu trabalho fotográfico na Revolução de Abril, pessoalmente recordo o grande trabalho que fez em 1972 nos Jogos Olímpicos em Munique quando o Grupo Setembro Negro massacrou os atletas israelitas. Com a sua velha Canon fez as primeiras imagens que o mundo conheceu do trágico sequestre.
Com muitos prémios e distinções, faleceu esta madrugada com a bonita idade de 90 anos.

sábado, 17 de maio de 2025

…E FIZEMOS A FESTA, SPORTING SEMPRE

Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting

quinta-feira, 15 de maio de 2025

UM ABRAÇO DO TAMANHO DO MUNDO

Festejar mais um ano não é só sinónimo de envelhecer, é também somar sucessos e fracassos, e sobretudo histórias para contar. Não é mau fazer anos, mau é ter uma vida vazia, o que felizmente não é o meu caso, estou de bem com a vida, e esta caminhada de 73 anos tem sido feita em boa companhia, uma família do melhor, amigos fixes, e uma enorme vontade de gozar a vida enquanto por cá andar.
Um obrigado a todos os amigos que nunca se esquecem de me lembrar que estou cada vez mais velho, e desejo para todos que se cumpra tudo o que as tabuletas nesta árvore anunciam.

terça-feira, 29 de abril de 2025

HOMEM PREVENIDO VALE POR 2

Digam lá que eu não sou uma pessoa previdente, são muitos anos a virar frangos e já nada me assusta.


sábado, 26 de abril de 2025

PROCURANDO O SOL EM LAGOS

Numa escapadinha de fim de semana, o Algarve foi o destino, o sol ainda está um pouco envergonhado, mas serviu para reencontrar a família.






quinta-feira, 24 de abril de 2025

É URGENTE REGAR OS CRAVOS

Com estes painéis de azulejos fotografados na Escola Sargentos do Exército (RI5), recordo aqui o 25 de Abril que os “Moedas” desta vida fazem o possível para apagar.

Muito tempo já passou
no que passou desde então
mas o cravo esse ficou
dentro do meu coração.
 
Estas sábias palavras do poeta José Fanha, faz-me recuar cinquenta e um anos até aquela madrugada inesquecível. Para a minha geração, que viveu intensamente a “Revolução dos Cravos” bem como o período do PREC (Processo Revolucionário em Curso), fica a satisfação de termos sido actores de verdade e não meros figurantes da mais bela peça da história deste País.


segunda-feira, 7 de abril de 2025

CASAS COM HISTÓRIA – JOSÉ RIBEIRO & FILHOS

A centenária loja José Ribeiro e Filhos, continua igual a si própria com a venda de tecidos e artigos de retrosaria.
Não se sabe bem qual a data da inauguração, mas nas minhas colecções tenho um livrinho editado pela Tipografia Caldense em 1918, que dá conta da existência do Armazém de fazendas de António Castanheira, e outro livro, o “Almanaque Caldense” de 1898, que anuncia no mesmo espaço a loja de Fazendas de Rodrigo Guimarães, que ao que se sabe seria o proprietário do edifício.
Nos anos cinquenta, José Ribeiro, que era funcionário da Casa, adquiriu o negócio ao Sr. Castanheira, para lhe dar continuidade, embora só a partir de 1961 é que assumiu a gerência a tempo inteiro.
No fim da década de 70, com apenas 17 anos de idade, o actual proprietário, Rogério Ribeiro, assumiu a gestão do estabelecimento, em conjunto com a sua Irmã. Céu Ribeiro.
Não foi fácil porque não tinham experiência no ramo e a loja tinha um volume de clientes interessante, embora tenham incrementado uma gestão mais adequada aos tempos, mantiveram o visual do estabelecimento de onde sobressai um grande balcão corrido em madeira pintado de verde.
 A venda de Cobertores de algodão e chapéus de palha fora dando lugar a outros produtos, como tecidos para bordar ou telas de pintar.
Rogério Ribeiro é o rosto da casa que explora há mais de quatro décadas
Há uma outra faceta pela qual o Rogério é muito conhecido nas Caldas. Tratam-no por mestre porque há vários anos que é ligado ao judo fazendo parte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Judo.




segunda-feira, 31 de março de 2025

TRANCOSO

Ainda sobre a minha escapadinha de fim de semana à Beira Alta, aqui deixo umas fotografias de Trancoso, o  lugar que mais me agradou.
As suas ruas empedradas e o casario, respiram história que nos leva a imaginar a importância desta vila medieval no seculo XII, quando o seu território foi duramente disputado por mouros e cristãos.
História à parte, quando por lá passarem não se esqueçam de provar as sardinhas de chocolate da Casa Prisca







domingo, 30 de março de 2025

UMA ESCAPADINHA PELA BEIRA ALTA

Aproveitando estes dias de sol de que já se tinha saudades, fui até às Beiras, mais precisamente Celorico, Linhares, Guarda e Trancoso. É um passeio onde se impõe as belezas naturais, as tradições seculares onde o tempo passa devagar. e uma paisagem arquitetónica muito própria e bem preservada.
Andar pelas Beiras é andar por terras onde ainda se escuta o silêncio.








sábado, 22 de março de 2025

CROMOS DA BOLA

Um amigo Benfiquista pediu-me se tinha alguma caderneta de cromos da época 2009-2010, e eu “lamentavelmente” não tenho…mas tenho da época 2010-2011, é ao lado. Aqui fica as páginas do Benfica, do Porto e do grandioso Sporting. Saudações Leoninas.





sábado, 15 de março de 2025

16 DE MARÇO – A REVOLTA DAS CALDAS

'Reina a ordem no País' disse Marcelo Caetano a 28 de Março de 1974, na sua derradeira 'Conversa em Família', na RTP. Saiu-lhe caro. Quarenta dias após o 'Golpe das Caldas', a Revolução de 25 de Abril derrubava o regime absolutista. Reinava a ordem da liberdade.
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades, péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação." 
Já passou mais de meio seculo, mas junto a esta pintura urbana alusiva à data, recordo aqui aqueles tempos únicos para quem os viveu. VIVA A LIBERDADE

sábado, 1 de março de 2025

50 ANOS DO REAL SOCIEDADE

Hoje li no mural do meu amigo Vitor Ferreira que há 50 Anos nascia o Real Sociedade.
Junte-me aqui a esta celebração com a nostalgia do grande movimento associativo que sucedeu ao 25 Abril, uma época de grandes recordações.




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

VAMOS LÁ RECUAR UNS 50 ANOS

As coisas que a gente se lembra.. Nos anos sessenta/setenta, quando ainda não havia o Correio da Manhã, o cantador, acompanhado à viola ou acordeão, aparecia na Praça do Peixe e cantava as desgraças deste povo.
Claro que o tom utilizado era de fazer chorar as pedras da calçada, e não faltava o folheto com os versos ali cantados, que eram vendidos à assistência, garantindo assim o “Caché” dos artistas.
Para quem se lembra aqui fica um destes folhetos que começava assim:
 
Mais um caso se deu
No concelho de Viseu
Que toda a gente abismou
A infeliz Anabela
Sendo ainda uma donzela
Muitos tormentos passou