Esta semana o meu amigo António Próspero Parissi convidou-me
a visitar o seu pequeno “Museu” de recordações.
Confesso que estava convencido que ele me iria mostrar algumas fotografias, iriamos apenas conversar um pouco, em suma, passar um bom bocado da manhã, mas o que vi deixou-me perplexo, uma sala onde se respira a história de uma cidade, e tudo com uma organização exemplar. Desde os tempos de Escola, passando pelo CCC, de que ele é um dos fundadores, e recorda com alguma graça os tempos dos teatros gravados, da Associação dos viajantes com os seus encontros anuais, da sua incorporação na recruta que inaugurou o RI5, da sua espantosa vida profissional, com histórias fabulosas da exportação de sabonetes e tremoços para os Estados Unidos, das várias edições dos passeios velocipédicos Caldas – Badajoz, dos tempos áureos do carnaval, do futebol do Bairronovense, equipa do bairro da ponte, nas famosas tertúlias do Restaurante “O Caldinho” onde o Ferreira da Silva rabiscava nas toalhas a caricatura de alguns intervenientes, e tantas, tantas coisas mais, que me lembram a minha velha luta da criação do ARQUIVO MUNICIPAL, porque a história de uma cidade também se faz com estas pequenas coisas.
Saí de lá muito mais rico, e impressionado com o Próspero, que do alto dos seus quase 90 anos tem uma memória fabulosa e uma presença de espírito de fazer inveja, é um homem de vida cheia. É um privilégio ser seu amigo.
Confesso que estava convencido que ele me iria mostrar algumas fotografias, iriamos apenas conversar um pouco, em suma, passar um bom bocado da manhã, mas o que vi deixou-me perplexo, uma sala onde se respira a história de uma cidade, e tudo com uma organização exemplar. Desde os tempos de Escola, passando pelo CCC, de que ele é um dos fundadores, e recorda com alguma graça os tempos dos teatros gravados, da Associação dos viajantes com os seus encontros anuais, da sua incorporação na recruta que inaugurou o RI5, da sua espantosa vida profissional, com histórias fabulosas da exportação de sabonetes e tremoços para os Estados Unidos, das várias edições dos passeios velocipédicos Caldas – Badajoz, dos tempos áureos do carnaval, do futebol do Bairronovense, equipa do bairro da ponte, nas famosas tertúlias do Restaurante “O Caldinho” onde o Ferreira da Silva rabiscava nas toalhas a caricatura de alguns intervenientes, e tantas, tantas coisas mais, que me lembram a minha velha luta da criação do ARQUIVO MUNICIPAL, porque a história de uma cidade também se faz com estas pequenas coisas.
Saí de lá muito mais rico, e impressionado com o Próspero, que do alto dos seus quase 90 anos tem uma memória fabulosa e uma presença de espírito de fazer inveja, é um homem de vida cheia. É um privilégio ser seu amigo.
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