Ainda a propósito do Livro “Roteiro dos Ceramistas” trago
hoje dois belíssimos livros sobre a cerâmica Caldense, um deles sobre Rafael
Bordalo Pinheiro, da autoria da minha amiga Aida de Sousa Dias, uma magnifica
escultora e colega dos tempos de Escola.
Sobre Bordalo diz ela:
“Nos meios intitulados eruditos, a sua obra não foi levada muito a sério, mas isso não impediu a sua expansão e a total aceitação de todos, maior do que a das vias literárias dos críticos mordazes que foram Ramalho Ortigão e Fialho de Almeida. Através dos seus meios de expressão, Bordalo dá-nos totalmente uma leitura sociocultural e política do agitado fim do século XIX e princípio do século XX.
Não sendo propriamente um activista político, esteve sempre ao lado dos mais desprotegidos, alertando-os das condições de exploração em que viviam. Criou postos de trabalho, enquanto alguns industriais se fechavam num egoísmo de estreitos horizontes. Bordalo deu, na sua fábrica, formação e instrução aos alunos das escolas do Estado e contribuiu para a defesa da independência económica nacional, evitando a importação de produtos cerâmicos. Como director artístico da Fábrica Faianças das Caldas da Rainha, impulsionou e levou além-fronteiras uma indústria cerâmica, genuinamente portuguesa, e que tanto êxito alcançou em certames nacionais e internacionais.”
Sobre Bordalo diz ela:
“Nos meios intitulados eruditos, a sua obra não foi levada muito a sério, mas isso não impediu a sua expansão e a total aceitação de todos, maior do que a das vias literárias dos críticos mordazes que foram Ramalho Ortigão e Fialho de Almeida. Através dos seus meios de expressão, Bordalo dá-nos totalmente uma leitura sociocultural e política do agitado fim do século XIX e princípio do século XX.
Não sendo propriamente um activista político, esteve sempre ao lado dos mais desprotegidos, alertando-os das condições de exploração em que viviam. Criou postos de trabalho, enquanto alguns industriais se fechavam num egoísmo de estreitos horizontes. Bordalo deu, na sua fábrica, formação e instrução aos alunos das escolas do Estado e contribuiu para a defesa da independência económica nacional, evitando a importação de produtos cerâmicos. Como director artístico da Fábrica Faianças das Caldas da Rainha, impulsionou e levou além-fronteiras uma indústria cerâmica, genuinamente portuguesa, e que tanto êxito alcançou em certames nacionais e internacionais.”
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