Sobre o Parque, Teresa Câmara, num site de monumentos, faz a
seguinte discrição:
…"O arquitecto Berquó de acordo com o que se passava no
resto da Europa, concebeu-o num estilo romântico oitocentista, marcadamente
cosmopolita que exalta o sentimentalismo e transmite as sensações de unidade e
harmonia de quem contempla a natureza. O traçado destes espaços é fluido,
desaparecendo a composição axial do Barroco que caracterizava o anterior
Passeio da Copa. A topiária entra assim em desuso apreciando-se antes as formas
naturais das árvores e arbustos que agora se apresentam não ordenadas, mas em
maciços vegetais. Mais tarde, já nos anos 40, o arquitecto Paulino Montez vem
percorrer o caminho inverso retalhando o espaço, implantando-lhe canteiros de
formato metodicamente geométrico e realizando como construção uma pérgula em
ferro, situada ao longo de um dos eixos propostos. O Arquitecto Paisagista
Francisco Caldeira Cabral vem, nos finais dos anos 40 apresentar uma proposta
para o parque onde são projectados amplos espaços vegetalizados numa concepção
modernista da paisagem, utilizando espécies vegetais endémicas da região (como
por exemplo as urzes) apontando-as como as mais indicadas já que além da sua
vertente estética são as mais bem adaptadas às condições do local."
Esta é a apreciação técnica da “coisa”, para mim o Parque será sempre um local lindíssimo e romântico que esconde nas suas folhagens “juras de amor” que o tempo vai fazendo esquecer.
Esta é a apreciação técnica da “coisa”, para mim o Parque será sempre um local lindíssimo e romântico que esconde nas suas folhagens “juras de amor” que o tempo vai fazendo esquecer.
…Ah e já agora registo o facto do José Malhoa já ter pincel,
sim porque durante um largo período o homem foi privado da sua principal
ferramenta de trabalho.
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