quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Jardins com história

Hoje o Parque D. Carlos I, em Caldas da Rainha, foi premiado com a visita da RTP, a propósito dos Jardins Históricos.
Sobre o Parque, Teresa Câmara, num site de monumentos, faz a seguinte discrição:  
…"O arquitecto Berquó de acordo com o que se passava no resto da Europa, concebeu-o num estilo romântico oitocentista, marcadamente cosmopolita que exalta o sentimentalismo e transmite as sensações de unidade e harmonia de quem contempla a natureza. O traçado destes espaços é fluido, desaparecendo a composição axial do Barroco que caracterizava o anterior Passeio da Copa. A topiária entra assim em desuso apreciando-se antes as formas naturais das árvores e arbustos que agora se apresentam não ordenadas, mas em maciços vegetais. Mais tarde, já nos anos 40, o arquitecto Paulino Montez vem percorrer o caminho inverso retalhando o espaço, implantando-lhe canteiros de formato metodicamente geométrico e realizando como construção uma pérgula em ferro, situada ao longo de um dos eixos propostos. O Arquitecto Paisagista Francisco Caldeira Cabral vem, nos finais dos anos 40 apresentar uma proposta para o parque onde são projectados amplos espaços vegetalizados numa concepção modernista da paisagem, utilizando espécies vegetais endémicas da região (como por exemplo as urzes) apontando-as como as mais indicadas já que além da sua vertente estética são as mais bem adaptadas às condições do local."
Esta é a apreciação técnica da “coisa”, para mim o Parque será sempre um local lindíssimo e romântico que esconde nas suas folhagens “juras de amor” que o tempo vai fazendo esquecer.
…Ah e já agora registo o facto do José Malhoa já ter pincel, sim porque durante um largo período o homem foi privado da sua principal ferramenta de trabalho.






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