sábado, 4 de julho de 2020

Manuel “O Mafra”

Quando se fala da cerâmica Caldense, o nome mais sonante que vem à memória é de Rafael Bordalo Pinheiro, mas há alguma injustiça para a dinastia de oleiros dos finais do seculo XXIX, com a barrista Maria dos Cacos a marcar uma época.
Cristina Ramos Horta, relata neste livro a decisiva mudança que acontece na altura em que Manuel Cipriano Gomes “O Mafra”, operário da oficina de Maria dos Cacos, se torna proprietário do espaço e do recheio da oficina, na Rua dos Arneiros, no ano de 1853. Em 1870 é conferido o título de “Fornecedor da Casa Real” dado por alvará régio, título que partilhou com a Fábrica Cerâmica de Sacavém e a Fábrica de Louça de António Lamego.
Com a experiência adquirida na sua terra natal, Mafra, e com a sua invulgar habilidade, Manuel Mafra tornou as Caldas da Rainha num dos principais centros cerâmicos do Pais.   
No centenário da sua morte, em 2005, o Município prestou-lhe homenagem com uma placa junto à rua com o seu nome, no Bairro da Ponte, um bairro de grande tradição de ceramistas.   








Sem comentários: