domingo, 27 de agosto de 2017

Travessa do Albardeiro


Esta semana fui ao Cadaval. Este facto não tem nada de extraordinário, mas há por lá uma travessa que me trás recordações de infância.
Estou-me a referir à Travessa do Albardeiro, pois é, começo por dizer que o Albardeiro era o meu Tio Machado, homem de poucas palavras, mas de uma generosidade do tamanho do mundo, casado com a minha tia Noémia.
Não foram muitas as vezes que partilhei a sua casa, mas lembro-me muito bem de algumas tardes passadas na sua oficina onde desempenhava a arte de correeiro com mestria.
Os meus tios já faleceram há largos anos, da família ficou uma prima, Guida de seu nome, e esta minha visita ao Cadaval veio reforçar a ideia de que é urgente um encontro para uma almoçarada.

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