Esta semana fui ao Cadaval. Este facto não tem nada de
extraordinário, mas há por lá uma travessa que me trás recordações de infância.
Estou-me a referir à Travessa do Albardeiro, pois é, começo
por dizer que o Albardeiro era o meu Tio Machado, homem de poucas palavras, mas
de uma generosidade do tamanho do mundo, casado com a minha tia Noémia.Não foram muitas as vezes que partilhei a sua casa, mas lembro-me muito bem de algumas tardes passadas na sua oficina onde desempenhava a arte de correeiro com mestria.
Os meus tios já faleceram há largos anos, da família ficou uma prima, Guida de seu nome, e esta minha visita ao Cadaval veio reforçar a ideia de que é urgente um encontro para uma almoçarada.
Sem comentários:
Enviar um comentário