segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A minha Estante – Poemas Dispersos

Amilcar de Figueiredo, filho e neto de notáveis ceramistas fez a sua formação na “Universidade” Rafael Bordalo Pinheiro, marcado pelo ensino competente de grandes mestres: Manuel José António, Abilio Moniz Barreto e tantos outros. Fotografo de profissão, Poeta e coleccionador nas horas vagas.
Deste livro de Rimas Frescas; Vagas prosaicas; Quadras enquadradas e rónicas Rimadas, transcrevo este poema

Os Pregões

“Cavacas finas das caldas”… Foi isto
Que ressoou ao vento, num passado
Pouco distante. Disso estou lembrado.
“Séc’lo, olhó Diário”… E mais isto!

Eram cavacas e Jornais!...Foi disto
Que transportava o vento, ar sujado,
Ambiente, que então foi misturado
Com o fumo, comboios e só visto!

“Cavacas finas das Caldas”!-Lembrança
Que antigamente, aos tempos, vivia,
Maria das Cavacas, com pujança,
Pregoava quando o comboio via!
-Também Henrique dos jornais…Lembrança
Se o comboio chegava mas, partia!..

Titulo:
Poemas Dispersos
Autor:
Amilcar de Figueiredo
Ano:
2008

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