O Fado é um belo quadro que José Malhoa pintou por volta de 1910.
Nesta pintura a óleo sobre tela é retratado Amâncio, afamado marginal (ou "fadista", então sinónimo) da Mouraria também conhecido por "pintor" e Adelaide, mulher de má vida, conhecida por Adelaide da Facada.
Na época a pintura foi mal recebida, inclusive o Rei D. Manuel sugeriu algumas alterações à pintura. Assim, inicialmente Adelaide tinha muitas tatuagens, o que era muito pouco comum para a época, e foi sugerido que fossem retiradas, ficando apenas uma muito pequena numa das mãos.
Mas a pintura, como qualquer arte, é dinâmica e este espectacular “Fado” exposto no Chiado por ocasião da candidatura do fado a Património da Humanidade dá uma roupagem nova ao quadro do Malhoa.
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