
O facto de estar totalmente coberto de areia tem ajudado a conservar o Roumania, mas é praticamente impossível recuperá-lo por estar afundado exactamente na zona de rebentação. Em 1963 foi feito um levantamento da carga do navio e alguns trabalhos de desmantelamento e recuperação pela firma António M. Parreira Cruz e Herdeiros Lda.
Dos 67 tripulantes e 55 passageiros, 113 afogaram-se. Salvaram-se apenas 2 passageiros e 7 tripulantes. Na época a imprensa Nacional e Inglesa falaram bastante do naufrágio.
No cemitério da Freguesia da Serra do Bouro, estão sepultadas várias vítimas desta tragédia.
3 comentários:
é verdade, ainda são visiveis os mastros, penso eu...
durante tantos anos, quando ainda andava pela foz via sempre os restos do navio e os meus pais contavam a história do naufrágio...
será que ainda se avistam os mastros?
um dia destes lá voltarei, com maré baixa...
Ainda muito pequena, ouvi algumas histórias contadas por um velho vizinho da casa onde passava habitualmente as férias lá na Foz. Segundo ele, o naufrágio terá sido provocado por fogueiras acesas por alguns habitantes em pontos estratégicos (simulando um farol) com a finalidade de saquear a carga. Desconheço se haverá alguma verdade nessas narrativas.
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