
Em 13 de Julho de 1883, inaugurou-se a actual praça de toiros, em alvenaria e ferro, mandada construir por Faustino da Gama num largo ao pé da então Rua dos Arneiros. No final do século XIX, a par de Faustino da Gama, ficaram para sempre na memória da história os nomes dos aficionados, ganadeiros, forcados amadores e cavaleiros... Duarte Pinto Coelho, Luíz da Gama, Francisco Figueira, José Amado, Manoel Castello Branco, Joaquim Alves - a quem se ficou a dever o nome, póstumamente atribuído, de um interessante Museu Tauromáquico fundado nas Caldas que foi propriedade do aficionadíssimo Paulino Montez - Carlos Wanzeller, Ernesto Ferreira Jordão, Neto Rebelo e Henrique Salles.
Mas falar da história tauromáquica das Caldas da Rainha é falar, necessariamente, dessas quase lendárias e seguramente incontornáveis figuras que foram mestre Vitorino Fróis e José Tanganho. Mas, também, ao aficionado e insigne escultor caldense João Fragoso, se deve uma palavra já que, com a sua arte, ao tema taurino dedicou muitos trabalhos.
Dado histórico, digno de registo, é o facto de - ininterruptamente até hoje - a praça de toiros das Caldas da Rainha preservar e consagrar a sua tradicional corrida de toiros do 15 de Agosto, desde 1883. "
(Texto de uma revista da especialidade)
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