segunda-feira, 31 de março de 2025

TRANCOSO

Ainda sobre a minha escapadinha de fim de semana à Beira Alta, aqui deixo umas fotografias de Trancoso, o  lugar que mais me agradou.
As suas ruas empedradas e o casario, respiram história que nos leva a imaginar a importância desta vila medieval no seculo XII, quando o seu território foi duramente disputado por mouros e cristãos.
História à parte, quando por lá passarem não se esqueçam de provar as sardinhas de chocolate da Casa Prisca







domingo, 30 de março de 2025

UMA ESCAPADINHA PELA BEIRA ALTA

Aproveitando estes dias de sol de que já se tinha saudades, fui até às Beiras, mais precisamente Celorico, Linhares, Guarda e Trancoso. É um passeio onde se impõe as belezas naturais, as tradições seculares onde o tempo passa devagar. e uma paisagem arquitetónica muito própria e bem preservada.
Andar pelas Beiras é andar por terras onde ainda se escuta o silêncio.








sábado, 22 de março de 2025

CROMOS DA BOLA

Um amigo Benfiquista pediu-me se tinha alguma caderneta de cromos da época 2009-2010, e eu “lamentavelmente” não tenho…mas tenho da época 2010-2011, é ao lado. Aqui fica as páginas do Benfica, do Porto e do grandioso Sporting. Saudações Leoninas.





sábado, 15 de março de 2025

16 DE MARÇO – A REVOLTA DAS CALDAS

'Reina a ordem no País' disse Marcelo Caetano a 28 de Março de 1974, na sua derradeira 'Conversa em Família', na RTP. Saiu-lhe caro. Quarenta dias após o 'Golpe das Caldas', a Revolução de 25 de Abril derrubava o regime absolutista. Reinava a ordem da liberdade.
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades, péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação." 
Já passou mais de meio seculo, mas junto a esta pintura urbana alusiva à data, recordo aqui aqueles tempos únicos para quem os viveu. VIVA A LIBERDADE

sábado, 1 de março de 2025

50 ANOS DO REAL SOCIEDADE

Hoje li no mural do meu amigo Vitor Ferreira que há 50 Anos nascia o Real Sociedade.
Junte-me aqui a esta celebração com a nostalgia do grande movimento associativo que sucedeu ao 25 Abril, uma época de grandes recordações.




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

VAMOS LÁ RECUAR UNS 50 ANOS

As coisas que a gente se lembra.. Nos anos sessenta/setenta, quando ainda não havia o Correio da Manhã, o cantador, acompanhado à viola ou acordeão, aparecia na Praça do Peixe e cantava as desgraças deste povo.
Claro que o tom utilizado era de fazer chorar as pedras da calçada, e não faltava o folheto com os versos ali cantados, que eram vendidos à assistência, garantindo assim o “Caché” dos artistas.
Para quem se lembra aqui fica um destes folhetos que começava assim:
 
Mais um caso se deu
No concelho de Viseu
Que toda a gente abismou
A infeliz Anabela
Sendo ainda uma donzela
Muitos tormentos passou

domingo, 16 de fevereiro de 2025

87 ANOS DOS PIMPÕES

No próximo dia 19 de Fevereiro, Quarta-Feira, Os Pimpões comemoram 87 anos de existência.  
Esta colectividade fundada por: João Arroja, Joaquim Luís, Boaventura Vitória, Agostinho Alves, António Campoto e Delfim Nogueira, inspiraram-se num jornal de Rafael Bordalo Pinheiro chamado "Pimpão" para atribuir o nome à colectividade.
Os fundadores queriam construir um espaço de convívio e divertimento que superasse os bailes até aí realizados pelos mais velhos. Os tempos mudaram e os bailes deram lugar a diversas actividades que são o suporte para uma vida que se quer longa.
Ilustro as minhas palavras com uma fotografia dos tempos em que fiz parte da direcção, onde estou acompanhado do Orlando Santos, do António Filipe, da Isabel Castanheira e do saudoso João Arroja.
Parabéns S.I.R “OS PIMPÕES”
Assina um Pimpão da Velha Guarda.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

DIA DOS NAMORADOS

Neste dia de S.Valentim, ou Dia dos Namorados, as redes sociais são um estendal de juras de amor eterno onde a pessoas aproveitam a ocasião para recordar o seu estado civil, postando fotografias com um sorriso de orelha a orelha, e de copo na mão.
Não tenho nada contra as novas tecnologias e ferramentas de informação, antes pelo contrário, mas não resisto ao glamor dos postais antigos, que têm um fascínio especial, muito mais a ver com o espírito do Cupido.
Mas com Postais ou SMS o que importa mesmo é namorar, e não se esqueçam …isso não é coisa só dos novos, a geração mais velha ainda está para as curvas.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

OS DRAGÕES DO OESTE

Ontem o meu Sporting foi ao Dragão empatar, embora os “Benfiquistas” João Pinheiro e Tiago Martins tenham dado uma ajuda, julgo que o resultado é justo.
Independente disto, os “Dragões do Oeste” têm amanhã a sua festa de atribuição de menções honrosas aos seus associados que completaram vinte anos de filiação. Com esta publicação de portistas famosos, associo-me à celebração dos amigos portistas das Caldas.


domingo, 26 de janeiro de 2025

TÉNIS DE MESA NO COLECIONISMO

O Ping-Pong ou Ténis de Mesa sempre foi o meu desporto de eleição, praticante durante largos anos, e depois como dirigente associativo sempre senti um carinho especial por esta modalidade.
Claro que nas minhas colecções a modalidade tem um relevo especial, para ilustrar o que digo, aqui fica algumas folhas alusivas ao tema.






   

sábado, 11 de janeiro de 2025

CASAS QUE FIZERAM HISTÓRIA – HENRIQUE MARTINS

Henrique Martins nasceu nas Caldas da Rainha e foi um reconhecido electricista de automóveis, aprendeu com Carlos Benjamim, um dos primeiros electricistas das Caldas, trabalhou durante alguns anos em Lisboa mas em 1956 abriu a oficina na Rua do Montepio.
Não era um homem de trato fácil, mas devido à sua competência conseguiu angariar boa clientela.
Esta empresa chegou a ter 16 funcionários, entre eles empresários como José Sebastião,  teve períodos de grande azáfama.
José Augusto, um antigo colaborador, contou-me um dia que nos anos 70, quando se tornou obrigatório os carros terem pisca-pisca, chegaram a ter filas de espera de algumas dezenas de viaturas que se estendia pelas ruas mais próximas, isto porque como se sabe a oficina é pequena, aliás segundo o Virgílio Maia, as cantarias da porta foram desbastadas para que as camionetas do Thomaz dos Santos pudessem entrar para reparação.
A reconstrução de baterias era uma das vertentes de grande importância na altura, como se podia ver pela publicidade gravada na parede.  
Em 1980, Henrique Martins vitimado por doença faleceu, ficando a sua esposa à frente do negócio em parceria com os funcionários.
Com a reforma do José Augusto, a empresa ficou para o Virgílio Maia que entrou em 1965, e do Miguel Silva que se juntou à equipa em 1972.
Com o decorrer dos anos, a reparação das viaturas sofisticou-se e naturalmente a oficina foi perdendo o fulgor de outros tempos e acabou por encerrar  por volta de 2020.



domingo, 5 de janeiro de 2025

A REVOLTA DA MARINHA GRANDE

Hoje vou contar uma pequena história que nesta altura do ano relembro sempre.
Nos anos noventa fui à Marinha Grande, pois precisava de comprar umas embalagens de plástico que uma fábrica de lá produzia.
Como não sabia bem onde ficava a unidade fabril em causa entrei numa “tasca” para perguntar. Numa mesa ao canto estava um “velhote” que me deu a informação, conversa puxa conversa,  e lá fiquei com este amigo durante bastante tempo.
Fiquei a saber que fizera parte do levantamento operário que em 18 de Janeiro de 1934 fez tremer Salazar.
O movimento que contestava a ordem dada pelo ditador de proibir os Sindicatos, provocou a revolta dos trabalhadores que levou ao assalto de postos policiais, bloqueios da linha férrea e outras ocupações em vários pontos do País, mas foi na Marinha Grande que o movimento teve maior expressão.
Este meu amigo falava do acontecimento com grande entusiasmo, contou-me que tinha participado no assalto à estação dos correios.
Contudo, rapidamente, a PIDE e as forças militares da Infantaria 7 e Artilharia nº 4, puseram fim ao movimento.
Não me lembro do nome deste amigo que partilhou comigo aquele momento, lembro apenas que tinha um boné “à Lenine”.
Com o passar dos anos percebo melhor a nostalgia com que ele falava da sua revolução, é semelhante à minha quando se fala do 25 Abril…já ninguém se lembra.
A história de um País também é feita desta gente.

Imagem do Portal “Marinha Grande recorda o 18 de Janeiro 1934”

domingo, 22 de dezembro de 2024

UM NATAL NOS PIMPÕES

Tenho pela colectividade “Os Pimpões” um enorme sentimento de pertença que vem desde os tempos em que vivia no Bairro da Ponte, foi uma colectividade que deu muito à comunidade, julgo até que a cidade nunca lhe prestou o reconhecimento devido pelo enorme trabalho que desenvolveu,.
Os Pimpões, tal com o próprio Bairro da Ponte, sofreram sempre do estigma de ficar no lado de lá da linha, era o bairro operário, mas isso “são contas de outro rosário”. Como estamos próximos do Natal aqui deixo esta magnifica fotografia da festa de Natal dos Pimpões de 1943.
(Esta fotografia pertence ao espólio dos Pimpões)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

MUSEU DAS MÁQUINAS FALANTES

Por vezes temos as coisas aqui tão perto que nos passam despercebidas. Há alguns dias, uma reportagem na TV, chamou-me a atenção para o recém criado Museu das Máquinas Falantes, em Alcobaça, e hoje, aproveitando este sol de inverno, resolvi visitar esta magnifica colecção de um antigo funcionário da Emissora Nacional, de seu nome, José Madeira Neves. Deixo aqui algumas fotografias do material exposto, mas recomendo vivamente uma visita ao Museu. Já agora, para o passeio ser perfeito, experimentem os doces conventuais de Alcobaça, que são coisas do outro mundo








sexta-feira, 29 de novembro de 2024

CARPINTARIA MECÂNICA NACIONAL

O meu amigo Carlos Mendonça entretém-se a pesquisar e escrever histórias e memórias dos tempos em que a sua mobilidade não lhe tinha pregado a partida de o prender a uma cadeira de rodas.
Telefona-me com regularidade para dois dedos de conversa, e ontem perguntou-me se tinha alguma documentação sobre uma carpintaria que havia na Rua Sebastião de Lima.
Nos meus arquivos sobre o Comércio das Caldas tenho várias facturas, dirigidas à Secla, da Carpintaria Mecânica Nacional, julgo que é esta a que ele se referia, mas confesso que não tenho muita informação sobre esta casa. Quem sabe se algum amigo que leia este post possa ajudar.

   

sábado, 16 de novembro de 2024

DESFILE ETNOGRÁFICO

Este Sábado a cidade assistiu ao desfile etnográfico que com o seu colorido dos trajes e alguma música à mistura, deram à cidade um ambiente de festa.
Estas iniciativas são importantes para as colectividades, é uma oportunidade de mostrar o seu trabalho de recolha sobre os costumes e tradições, bem como das modas e cantares
Por mim gosto disto, torna a cidade com alma e com “gente lá dentro”.