Digam lá que eu não sou uma pessoa previdente, são muitos anos a virar frangos e já nada me assusta.
terça-feira, 29 de abril de 2025
sábado, 26 de abril de 2025
PROCURANDO O SOL EM LAGOS
Numa escapadinha de fim de semana, o Algarve foi o destino, o sol ainda está um pouco envergonhado, mas serviu para reencontrar a família.
quinta-feira, 24 de abril de 2025
É URGENTE REGAR OS CRAVOS
Com estes painéis de azulejos fotografados na Escola Sargentos do Exército (RI5), recordo aqui o 25 de Abril que os “Moedas” desta vida fazem o possível para apagar.
Muito tempo já passou
no que passou desde então
mas o cravo esse ficou
dentro do meu coração.
Estas sábias palavras do poeta José Fanha, faz-me recuar cinquenta e um anos até aquela madrugada inesquecível. Para a minha geração, que viveu intensamente a “Revolução dos Cravos” bem como o período do PREC (Processo Revolucionário em Curso), fica a satisfação de termos sido actores de verdade e não meros figurantes da mais bela peça da história deste País.
no que passou desde então
mas o cravo esse ficou
dentro do meu coração.
Estas sábias palavras do poeta José Fanha, faz-me recuar cinquenta e um anos até aquela madrugada inesquecível. Para a minha geração, que viveu intensamente a “Revolução dos Cravos” bem como o período do PREC (Processo Revolucionário em Curso), fica a satisfação de termos sido actores de verdade e não meros figurantes da mais bela peça da história deste País.
segunda-feira, 7 de abril de 2025
CASAS COM HISTÓRIA – JOSÉ RIBEIRO & FILHOS
A centenária loja José Ribeiro e Filhos, continua igual a si
própria com a venda de tecidos e artigos de retrosaria.
Não se sabe bem qual a data da inauguração, mas nas minhas colecções tenho um livrinho editado pela Tipografia Caldense em 1918, que dá conta da existência do Armazém de fazendas de António Castanheira, e outro livro, o “Almanaque Caldense” de 1898, que anuncia no mesmo espaço a loja de Fazendas de Rodrigo Guimarães, que ao que se sabe seria o proprietário do edifício.
Nos anos cinquenta, José Ribeiro, que era funcionário da Casa, adquiriu o negócio ao Sr. Castanheira, para lhe dar continuidade, embora só a partir de 1961 é que assumiu a gerência a tempo inteiro.
No fim da década de 70, com apenas 17 anos de idade, o actual proprietário, Rogério Ribeiro, assumiu a gestão do estabelecimento, em conjunto com a sua Irmã. Céu Ribeiro.
Não foi fácil porque não tinham experiência no ramo e a loja tinha um volume de clientes interessante, embora tenham incrementado uma gestão mais adequada aos tempos, mantiveram o visual do estabelecimento de onde sobressai um grande balcão corrido em madeira pintado de verde.
A venda de Cobertores de algodão e chapéus de palha fora dando lugar a outros produtos, como tecidos para bordar ou telas de pintar.
Rogério Ribeiro é o rosto da casa que explora há mais de quatro décadas
Há uma outra faceta pela qual o Rogério é muito conhecido nas Caldas. Tratam-no por mestre porque há vários anos que é ligado ao judo fazendo parte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Judo.
Não se sabe bem qual a data da inauguração, mas nas minhas colecções tenho um livrinho editado pela Tipografia Caldense em 1918, que dá conta da existência do Armazém de fazendas de António Castanheira, e outro livro, o “Almanaque Caldense” de 1898, que anuncia no mesmo espaço a loja de Fazendas de Rodrigo Guimarães, que ao que se sabe seria o proprietário do edifício.
Nos anos cinquenta, José Ribeiro, que era funcionário da Casa, adquiriu o negócio ao Sr. Castanheira, para lhe dar continuidade, embora só a partir de 1961 é que assumiu a gerência a tempo inteiro.
No fim da década de 70, com apenas 17 anos de idade, o actual proprietário, Rogério Ribeiro, assumiu a gestão do estabelecimento, em conjunto com a sua Irmã. Céu Ribeiro.
Não foi fácil porque não tinham experiência no ramo e a loja tinha um volume de clientes interessante, embora tenham incrementado uma gestão mais adequada aos tempos, mantiveram o visual do estabelecimento de onde sobressai um grande balcão corrido em madeira pintado de verde.
A venda de Cobertores de algodão e chapéus de palha fora dando lugar a outros produtos, como tecidos para bordar ou telas de pintar.
Rogério Ribeiro é o rosto da casa que explora há mais de quatro décadas
Há uma outra faceta pela qual o Rogério é muito conhecido nas Caldas. Tratam-no por mestre porque há vários anos que é ligado ao judo fazendo parte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Judo.
segunda-feira, 31 de março de 2025
TRANCOSO
Ainda sobre a minha escapadinha de fim de semana à Beira
Alta, aqui deixo umas fotografias de Trancoso, o lugar que mais me agradou.
As suas ruas empedradas e o casario, respiram história que nos leva a imaginar a importância desta vila medieval no seculo XII, quando o seu território foi duramente disputado por mouros e cristãos.
História à parte, quando por lá passarem não se esqueçam de provar as sardinhas de chocolate da Casa Prisca
As suas ruas empedradas e o casario, respiram história que nos leva a imaginar a importância desta vila medieval no seculo XII, quando o seu território foi duramente disputado por mouros e cristãos.
História à parte, quando por lá passarem não se esqueçam de provar as sardinhas de chocolate da Casa Prisca
domingo, 30 de março de 2025
UMA ESCAPADINHA PELA BEIRA ALTA
Aproveitando estes dias de sol de que já se tinha saudades,
fui até às Beiras, mais precisamente Celorico, Linhares, Guarda e Trancoso. É
um passeio onde se impõe as belezas naturais, as tradições seculares onde o
tempo passa devagar. e uma paisagem arquitetónica muito própria e bem preservada.
Andar pelas Beiras é andar por terras onde ainda se escuta o silêncio.
Andar pelas Beiras é andar por terras onde ainda se escuta o silêncio.
Temas:
Beira Alta,
Celorico da Beira,
Guarda,
Linhares da Beira
sábado, 22 de março de 2025
CROMOS DA BOLA
Um amigo Benfiquista pediu-me se tinha alguma caderneta de cromos da época 2009-2010, e eu “lamentavelmente” não tenho…mas tenho da época 2010-2011, é ao lado. Aqui fica as páginas do Benfica, do Porto e do grandioso Sporting. Saudações Leoninas.
Temas:
Benfica,
Cadernetas de Cromos,
FC Porto,
Sporting
sábado, 15 de março de 2025
16 DE MARÇO – A REVOLTA DAS CALDAS
'Reina a ordem no País' disse Marcelo Caetano a 28 de Março
de 1974, na sua derradeira 'Conversa em Família', na RTP. Saiu-lhe caro.
Quarenta dias após o 'Golpe das Caldas', a Revolução de 25 de Abril derrubava o
regime absolutista. Reinava a ordem da liberdade.
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades, péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação."
Já passou mais de meio seculo, mas junto a esta pintura urbana alusiva à data, recordo aqui aqueles tempos únicos para quem os viveu. VIVA A LIBERDADE
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades, péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação."
Já passou mais de meio seculo, mas junto a esta pintura urbana alusiva à data, recordo aqui aqueles tempos únicos para quem os viveu. VIVA A LIBERDADE
sábado, 1 de março de 2025
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
VAMOS LÁ RECUAR UNS 50 ANOS
As coisas que a gente se lembra.. Nos anos sessenta/setenta,
quando ainda não havia o Correio da Manhã, o cantador, acompanhado à viola ou
acordeão, aparecia na Praça do Peixe e cantava as desgraças deste povo.
Claro que o tom utilizado era de fazer chorar as pedras da calçada, e não faltava o folheto com os versos ali cantados, que eram vendidos à assistência, garantindo assim o “Caché” dos artistas.
Para quem se lembra aqui fica um destes folhetos que começava assim:
Mais um caso se deu
No concelho de Viseu
Que toda a gente abismou
A infeliz Anabela
Sendo ainda uma donzela
Muitos tormentos passou
Claro que o tom utilizado era de fazer chorar as pedras da calçada, e não faltava o folheto com os versos ali cantados, que eram vendidos à assistência, garantindo assim o “Caché” dos artistas.
Para quem se lembra aqui fica um destes folhetos que começava assim:
No concelho de Viseu
Que toda a gente abismou
A infeliz Anabela
Sendo ainda uma donzela
Muitos tormentos passou
domingo, 16 de fevereiro de 2025
87 ANOS DOS PIMPÕES
No próximo dia 19 de Fevereiro, Quarta-Feira, Os Pimpões comemoram
87 anos de existência.
Esta colectividade fundada por: João Arroja, Joaquim Luís, Boaventura Vitória, Agostinho Alves, António Campoto e Delfim Nogueira, inspiraram-se num jornal de Rafael Bordalo Pinheiro chamado "Pimpão" para atribuir o nome à colectividade.
Os fundadores queriam construir um espaço de convívio e divertimento que superasse os bailes até aí realizados pelos mais velhos. Os tempos mudaram e os bailes deram lugar a diversas actividades que são o suporte para uma vida que se quer longa.
Ilustro as minhas palavras com uma fotografia dos tempos em que fiz parte da direcção, onde estou acompanhado do Orlando Santos, do António Filipe, da Isabel Castanheira e do saudoso João Arroja.
Parabéns S.I.R “OS PIMPÕES”
Assina um Pimpão da Velha Guarda.
Esta colectividade fundada por: João Arroja, Joaquim Luís, Boaventura Vitória, Agostinho Alves, António Campoto e Delfim Nogueira, inspiraram-se num jornal de Rafael Bordalo Pinheiro chamado "Pimpão" para atribuir o nome à colectividade.
Os fundadores queriam construir um espaço de convívio e divertimento que superasse os bailes até aí realizados pelos mais velhos. Os tempos mudaram e os bailes deram lugar a diversas actividades que são o suporte para uma vida que se quer longa.
Ilustro as minhas palavras com uma fotografia dos tempos em que fiz parte da direcção, onde estou acompanhado do Orlando Santos, do António Filipe, da Isabel Castanheira e do saudoso João Arroja.
Parabéns S.I.R “OS PIMPÕES”
Assina um Pimpão da Velha Guarda.
Temas:
António Filipe,
Isabel Castanheira,
João Arroja,
Orlando,
Pimpões
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
DIA DOS NAMORADOS
Neste dia de S.Valentim, ou Dia dos Namorados, as redes
sociais são um estendal de juras de amor eterno onde a pessoas aproveitam a
ocasião para recordar o seu estado civil, postando fotografias com um sorriso
de orelha a orelha, e de copo na mão.
Não tenho nada contra as novas tecnologias e ferramentas de informação, antes pelo contrário, mas não resisto ao glamor dos postais antigos, que têm um fascínio especial, muito mais a ver com o espírito do Cupido.
Mas com Postais ou SMS o que importa mesmo é namorar, e não se esqueçam …isso não é coisa só dos novos, a geração mais velha ainda está para as curvas.
Não tenho nada contra as novas tecnologias e ferramentas de informação, antes pelo contrário, mas não resisto ao glamor dos postais antigos, que têm um fascínio especial, muito mais a ver com o espírito do Cupido.
Mas com Postais ou SMS o que importa mesmo é namorar, e não se esqueçam …isso não é coisa só dos novos, a geração mais velha ainda está para as curvas.
sábado, 8 de fevereiro de 2025
OS DRAGÕES DO OESTE
Ontem o meu Sporting foi ao Dragão empatar, embora os “Benfiquistas”
João Pinheiro e Tiago Martins tenham dado uma ajuda, julgo que o resultado é
justo.
Independente disto, os “Dragões do Oeste” têm amanhã a sua festa de atribuição de menções honrosas aos seus associados que completaram vinte anos de filiação. Com esta publicação de portistas famosos, associo-me à celebração dos amigos portistas das Caldas.
Independente disto, os “Dragões do Oeste” têm amanhã a sua festa de atribuição de menções honrosas aos seus associados que completaram vinte anos de filiação. Com esta publicação de portistas famosos, associo-me à celebração dos amigos portistas das Caldas.
Temas:
Coleccionismo,
Dragões do Oeste,
FC Porto,
Filuminismo,
Futebol
domingo, 26 de janeiro de 2025
TÉNIS DE MESA NO COLECIONISMO
O Ping-Pong ou Ténis de Mesa sempre foi o meu desporto de
eleição, praticante durante largos anos, e depois como dirigente associativo
sempre senti um carinho especial por esta modalidade.
Claro que nas minhas colecções a modalidade tem um relevo especial, para ilustrar o que digo, aqui fica algumas folhas alusivas ao tema.
Claro que nas minhas colecções a modalidade tem um relevo especial, para ilustrar o que digo, aqui fica algumas folhas alusivas ao tema.
sábado, 11 de janeiro de 2025
CASAS QUE FIZERAM HISTÓRIA – HENRIQUE MARTINS
Henrique Martins nasceu nas Caldas da Rainha e foi um
reconhecido electricista de automóveis, aprendeu com Carlos Benjamim, um dos
primeiros electricistas das Caldas, trabalhou durante alguns anos em Lisboa mas
em 1956 abriu a oficina na Rua do Montepio.
Não era um homem de trato fácil, mas devido à sua competência conseguiu angariar boa clientela.
Esta empresa chegou a ter 16 funcionários, entre eles empresários como José Sebastião, teve períodos de grande azáfama.
José Augusto, um antigo colaborador, contou-me um dia que nos anos 70, quando se tornou obrigatório os carros terem pisca-pisca, chegaram a ter filas de espera de algumas dezenas de viaturas que se estendia pelas ruas mais próximas, isto porque como se sabe a oficina é pequena, aliás segundo o Virgílio Maia, as cantarias da porta foram desbastadas para que as camionetas do Thomaz dos Santos pudessem entrar para reparação.
A reconstrução de baterias era uma das vertentes de grande importância na altura, como se podia ver pela publicidade gravada na parede.
Em 1980, Henrique Martins vitimado por doença faleceu, ficando a sua esposa à frente do negócio em parceria com os funcionários.
Com a reforma do José Augusto, a empresa ficou para o Virgílio Maia que entrou em 1965, e do Miguel Silva que se juntou à equipa em 1972.
Com o decorrer dos anos, a reparação das viaturas sofisticou-se e naturalmente a oficina foi perdendo o fulgor de outros tempos e acabou por encerrar por volta de 2020.
Não era um homem de trato fácil, mas devido à sua competência conseguiu angariar boa clientela.
Esta empresa chegou a ter 16 funcionários, entre eles empresários como José Sebastião, teve períodos de grande azáfama.
José Augusto, um antigo colaborador, contou-me um dia que nos anos 70, quando se tornou obrigatório os carros terem pisca-pisca, chegaram a ter filas de espera de algumas dezenas de viaturas que se estendia pelas ruas mais próximas, isto porque como se sabe a oficina é pequena, aliás segundo o Virgílio Maia, as cantarias da porta foram desbastadas para que as camionetas do Thomaz dos Santos pudessem entrar para reparação.
A reconstrução de baterias era uma das vertentes de grande importância na altura, como se podia ver pela publicidade gravada na parede.
Em 1980, Henrique Martins vitimado por doença faleceu, ficando a sua esposa à frente do negócio em parceria com os funcionários.
Com a reforma do José Augusto, a empresa ficou para o Virgílio Maia que entrou em 1965, e do Miguel Silva que se juntou à equipa em 1972.
Com o decorrer dos anos, a reparação das viaturas sofisticou-se e naturalmente a oficina foi perdendo o fulgor de outros tempos e acabou por encerrar por volta de 2020.
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