Não se sabe bem qual a data da inauguração, mas nas minhas colecções tenho um livrinho editado pela Tipografia Caldense em 1918, que dá conta da existência do Armazém de fazendas de António Castanheira, e outro livro, o “Almanaque Caldense” de 1898, que anuncia no mesmo espaço a loja de Fazendas de Rodrigo Guimarães, que ao que se sabe seria o proprietário do edifício.
Nos anos cinquenta, José Ribeiro, que era funcionário da Casa, adquiriu o negócio ao Sr. Castanheira, para lhe dar continuidade, embora só a partir de 1961 é que assumiu a gerência a tempo inteiro.
No fim da década de 70, com apenas 17 anos de idade, o actual proprietário, Rogério Ribeiro, assumiu a gestão do estabelecimento, em conjunto com a sua Irmã. Céu Ribeiro.
Não foi fácil porque não tinham experiência no ramo e a loja tinha um volume de clientes interessante, embora tenham incrementado uma gestão mais adequada aos tempos, mantiveram o visual do estabelecimento de onde sobressai um grande balcão corrido em madeira pintado de verde.
A venda de Cobertores de algodão e chapéus de palha fora dando lugar a outros produtos, como tecidos para bordar ou telas de pintar.
Rogério Ribeiro é o rosto da casa que explora há mais de quatro décadas
Há uma outra faceta pela qual o Rogério é muito conhecido nas Caldas. Tratam-no por mestre porque há vários anos que é ligado ao judo fazendo parte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Judo.